A
curta memória das nossas “elites” politicas tem levado ciclicamente o país ao descalabro.
O único opositor a Pedro Passos Coelho a presidente do Partido Social
Democrata, foi Paulo Rangel. Foi o único a concorrer numa luta justa e
legitima. Passos venceu, e Rangel fez o que tinha que fazer: dar a maior
colaboração ao partido e ao seu presidente. Como o fez com a qualidade que se
lhe reconhece.
O
palco desta luta politica partidária teve lugar no Portugal de 2010/11, quando
já se desconfiava que José Sócrates e a sua pandilha tinham levado o país ao
abismo. Nessa altura, a não ser Rangel, do entulho social-democrata ninguém
quis disputar a presidência do partido. Por várias razões: não tinham
estratégia para o país; não se sentiam com arcaboiço de livrar o país dado
tecnicamente como estando na BANCARROTA; se alguém com esse arcaboiço o
livrasse, continuariam a repartir o bolo do costume.
Numa
das situações economicamente mais graves do país (onde já não havia vencimentos
para os funcionários no mês seguinte ao acordo com a Troika assinado pelo
Partido Socialista), Passos em coligação com Portas, resolveu provisoriamente a
situação. O país pode respirar. Em Outubro de 2015, embora ganhando eleições,
foram arredados do poder que conquistaram com mérito. Pelas razões que são
demais conhecidas e que não passarão da memória colectiva nas próximas
gerações. Até porque a gente que tomou conta do país, o leva direitinho para o
caminho de 2011. A nossa divida é a quarta que mais cresce no mundo!
O
entulho, porque não tem agora uma parcela do bolo, murmura, e pede um Congresso
Extraordinário. O sr. Encarnação argumenta que o partido tem que tornar ao centro.
Como se não soubesse que o centro só é possível com o país a crescer
economicamente e em prosperidade. E como se não soubesse que, apesar de tudo, o PSD nunca abandonou esse centro!
Passos
não pertence a esse entulho, tem uma estratégia para a nação e não é corrupto.
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