Sua Exª o Presidente da República anda
muito afectuoso. Com Costa, logo com Jerónimo e a dona Catarina (que já
começaram a teatralizar a questão do Orçamento para 2017). E, em geral com o
povo português. Uns sorrisos à distância, uns abraços calorosos nas deslocações
pelo país, umas beijocas a senhoras entradas na idade, umas selfs (que agora viraram moda) com a
juventude, um miminho ao bebezinho, umas provas nas feiras ou eventos, e por aí
adiante.
Já sabemos que alguns amigos das esquerdas
(que os temos, mas poucos e bons) se preparam para a seguinte pergunta: E
então, há algum mal nisso? Claro que não. Até porque o Presidente sempre orientou
a sua campanha eleitoral por este principio. Para além do mais é uma atitude
humanizadora que se precisava.
Entretanto as esquerdas, mesmo não ganhando eleições, lá andam na sua
festança, com Jerónimo e a dona Catarina (secundada pelas manas) a teatralizarem
a situação real do país. Linhas vermelhas daqui linhas vermelhas dali. Conversa
fiada. Nunca se viram noutra igual desde 1976. E enquanto Costa lhes for
satisfazendo aquelas cabecinhas (e egos) com a promoção dos clientes nos serviços
do Estado, estarão de “pedra e cal” com aqueles que levaram o país à BANCARROTA
em 2011. Sem delongas aprovarão o Orçamento para 2017. O paleio estudado até
lá, é simplesmente paleio – teatro.
Entretanto, os bailes continuam com um
cliente aqui outro acolá; os afectos estendem-se e prolongam-se e o país
afunda-se (se é que já se não afundou). Pelo menos é o que dizem os últimos
dados do INE: as exportações estavam a crescer 7,1% e
agora estão a crescer 1,5%; as importações
estavam a crescer 12,5%, estão a crescer 0,9%; e o consumo das famílias (o motor do
crescimento, como dizia a actual governança), estava a crescer 3,3% e está a crescer 1,7%.
O investimento estava a crescer 5,2% em 2015, e
está agora a cair 3,1%.
Factos …
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