Portugal, minha terra.
O Campo Pequeno é uma das artérias famosas da
capital, com a parte central ocupada pela bonita praça de touros e o seu
concorrido centro comercial. No Nº 50, 3ºEsq., dessa artéria, fica também
situada a sede da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, a mais antiga associação
regional portuguesa. Foi ali que no passado dia 29, pelas 18:h00, o Dr. Jorge
Laje fez o lançamento de mais um valioso trabalho à volta do que foi um dos
principais alimentos da nossa população rural e não só: a castanha.
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MEMÓRIAS DA MARIA CASTANHA, uma obra que vem
no seguimento de "CASTANEA, uma dádiva dos deuses", é mais um
interessante titulo deste distinto estudioso mirandelense, nascido em Chelas,
freguesia de Cabanelas, a 06/04/48. Obra prefaciada pelo consagrado escritor
A.M.Pires Cabral, que a certa altura faz saber: “Estas Memórias são uma espécie
de vade-mécum da relação do povo com a castanha. Ensinam muito; mas, mesmo
quando não ensinam fazem recordar – e qualquer das coisas é bem-vinda. Por isso
aconselho a sua leitura pousada, como se tratasse de um romance amável, feita
naqueles momentos em que acorda dentro de nós o apelo da ruralidade, que só se
sacia indo ás fontes”.
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Apresentação do livro foi confiada ao Dr.
Armando Palavras e o ao Dr. Virgílio Nogueiro, que da obra e do seu autor
fizeram a justa exaltação, abordando temas relacionados e a-propósito. Os
intervalos foram animados com música por Dalila Alvares que à flauta deliciou o
auditório tocando “Lisboa Antiga” e “Rosinha dos Limões”. Muito aplaudida e
apreciada
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Recorde-se que este livro é um trabalho
etnográfico único em 50 Municípios, das Ilhas, ao Algarve e até Montesinho,
sobre a Castanha e o Castanheiro; obra que como me segredou o Dr. Armando
Palavras, merecia as boas graças de qualquer das ditas grandes Editoras
Nacionais. A interioridade também na divulgação cultural se faz notar. Mas,
adiante. Em ambiente social muito agradável e com bastantes presenças, a
cerimónia contou com figuras conhecidas e amigos pessoais de autor, como o
consagrado pintor plástico António do Carmo, o Dr. Guilhermino Pires, o poeta
Dr. José Rodrigues Dias, a mondinense Mgraça Matos, sempre disponível para
divulgar os poetas e escritores transmontanos. E eu que se não fosse a
generosidade de uma conterrânea, já nem livro conseguia apanhar. Bom sinal.
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A jornada terminou com um animado magusto,
magusto com castanha Côta de Vila Pouca de Aguiar e Jeropiga/Vinho da Adega Cooperativa
de Valpaços. Também, esta, uma das melhores vias divulgadoras dos produtos e
sabores da nossa região.
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