sábado, 7 de setembro de 2013

Costa Pereira - a obra fala por ele



A obra fala por ele
Por: Costa Pereira

Costa Pereira
 Portugal, minha terra.
A época alta das festas e romarias está no fim. Este ano com muito calor e fogos que puseram populações em pânico e alguns lares de luto. O Monte Farinha desta vez escapou, mas também por lá perto, no Marão, perto das Fisgas de Ermelo, o fogo deu que fazer. Mas é da Grande Peregrinação da Senhora da Graça que vamos falar e dos fogos que tratem os responsáveis pela proteção civil e a justiça pelos incendiários, mais ou menos responsáveis.

Com a Grande Peregrinação de Setembro, que anualmente se realiza no 1ºdomingo desse mês, encerram as festividades anuais de maior vulto no alto do Monte Farinha. É na portela entre o Monte Farinha maior e Monte Farinha menor, ao cimo da aldeia de Vilar de Ferreiros, que forma a procissão e depois encerra com Missa Solene e o adeus a Nossa Senhora da Graça, ou ao Santinho, se é pelo Santiago, 25 de Julho. Portela, hoje conhecida por Largo de S.Tiago, e assinalada com uma imagem do Apostolo sobre uma calhau de interesse arqueológico.

Nos primeiros anos presidida por sacerdotes convidados, com fama de bons oradores, depois uma ou outra vez pelo bispo diocesano, e só após Vilar de Ferreiros, com o Sr. Padre Correia Guedes, por pároco, tomar a direção do Irmandade passou a ser presidida por figuras episcopais, como D. António Ribeiro, D. Xavier Monteiro, D. José Rafael e outros; e a partir de D. Joaquim Gonçalves, o bispo da Senhora da Graça, sempre pelo bispo diocesano.

Das festividades mais recentes que se celebram no “Iteiro” da Senhora, a sua origem remonta a 1945 e surge a partir de uma peregrinação de ação de graças que nesse ano o arciprestado de Mondim de Basto organizou pelo fim da II Grande Guerra Mundial. O dia 15 de Agosto que também chegou a ser aqui festejado, mais em honra de Santa Filomena, deu lugar ao 1º Domingo de Setembro sem dúvida a mais importante festividade religiosa da região de Basto, e cada vez das mais concorridas do norte de Portugal.

Assim foi este ano e oxalá por muitos mais com D. Amândio ao serviço da Igreja, dos fieis da sua diocese e de todo o povo de Deus.

Com D. Amândio, no adeus, o padre da Senhora da Graça, abade Correia Guedes, cuja obra fala por ele e por Vilar de Ferreiros, acompanha sensibilizado






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