A obra fala por ele
Por: Costa
Pereira
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| Costa Pereira Portugal, minha terra. |
A época alta das festas e
romarias está no fim. Este ano com muito calor e fogos que puseram populações
em pânico e alguns lares de luto. O Monte Farinha desta vez escapou, mas também
por lá perto, no Marão, perto das Fisgas de Ermelo, o fogo deu que fazer. Mas é
da Grande Peregrinação da Senhora da Graça que vamos falar e dos fogos que
tratem os responsáveis pela proteção civil e a justiça pelos incendiários, mais
ou menos responsáveis.
Com a Grande
Peregrinação de Setembro, que anualmente se realiza no 1ºdomingo desse mês,
encerram as festividades anuais de maior vulto no alto do Monte Farinha. É na
portela entre o Monte Farinha maior e Monte Farinha menor, ao cimo da aldeia de
Vilar de Ferreiros, que forma a procissão e depois encerra com Missa Solene e o
adeus a Nossa Senhora da Graça, ou ao Santinho, se é pelo Santiago, 25 de
Julho. Portela, hoje conhecida por Largo de S.Tiago, e assinalada com uma
imagem do Apostolo sobre uma calhau de interesse arqueológico.
Nos primeiros
anos presidida por sacerdotes convidados, com fama de bons oradores, depois uma
ou outra vez pelo bispo diocesano, e só após Vilar de Ferreiros, com o Sr.
Padre Correia Guedes, por pároco, tomar a direção do Irmandade passou a ser presidida
por figuras episcopais, como D. António Ribeiro, D. Xavier Monteiro, D. José
Rafael e outros; e a partir de D. Joaquim Gonçalves, o bispo da Senhora da
Graça, sempre pelo bispo diocesano.
Das
festividades mais recentes que se celebram no “Iteiro” da Senhora, a sua origem
remonta a 1945 e surge a partir de uma peregrinação de ação de graças que nesse
ano o arciprestado de Mondim de Basto organizou pelo fim da II Grande Guerra
Mundial. O dia 15 de Agosto que também chegou a ser aqui festejado, mais em
honra de Santa Filomena, deu lugar ao 1º Domingo de Setembro sem dúvida a mais
importante festividade religiosa da região de Basto, e cada vez das mais
concorridas do norte de Portugal.
Assim foi este
ano e oxalá por muitos mais com D. Amândio ao serviço da Igreja, dos fieis da
sua diocese e de todo o povo de Deus.
Com D. Amândio,
no adeus, o padre da Senhora da Graça, abade Correia Guedes, cuja obra fala por
ele e por Vilar de Ferreiros, acompanha sensibilizado






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