terça-feira, 23 de julho de 2013

Virgilio Gomes - OXUM

Cristina Holanda, de Oxum, quando nos encontrámos no desfile do Maracatu Rei de Paus, em 2012




Virgilio Gomes
Já não é a primeira vez que escrevo sobre temas relacionados com a cultura afro-brasileira, no âmbito das religiões. Em Portugal, são pouco conhecidas e sobretudo pouco divulgadas. Importantes têm sido as investigações que Ismael Pordeus Júnior tem efetuado neste país e que levou à publicação dos livros: “Uma Casa Luso-Afro-Brasileira com Certeza”, editado por Terceira Margem, São Paulo, em 2000 e “Portugal em Transe” publicado pela Imprensa de Ciências Sociais, Lisboa, em 2009, e sei que está para breve um terceiro livro. Reafirmo que para mim não há hierarquia de religiões, não há melhores nem piores, mais importantes ou menos importantes. A todas as religiões está associada uma questão de fé. Por isso não me permito questioná-las. Escrevi em tempos uma crónica sobre Oxóssi. Aí apresento algumas das razões que me levam a escrever sobre detalhes de algumas religiões. Naturalmente quando entram alimentos ou práticas alimentares. Mas será que os Deuses são gulosos? Ou será que a prática das religiões é que levam a fazer supor a alimentação dos Deuses? A alimentação significa uma forma convivial de partilha. Oferecer às divindades poderá significar uma aproximação, partilhar com elas um pouco da nossa emoção generosa. E muitas vezes a generosidades tem a ver com um agradecimento ou um pedido.

Uma viagem por outra cultura:

Sem comentários:

Enviar um comentário

Os pasquins ao serviço dos "socialistas"

O Expresso , tornou-se, como outros jornais, um pasquim ao serviço do PS e dos esquerdoides. Repare-se no desenvolvimento da noticia, enquad...