terça-feira, 16 de julho de 2013

Referendo popular



O partido socialista foi sempre um partido de “jogadas” e intrigas. Por duas vezes, pelo menos, ganhou as eleições com a ajuda da secretaria. E queria agora, tentar uma terceira vez.
Crises governamentais, poderíamos enumerar aqui um molhe delas durante o período democrático português. Mesmo em governos de maioria. E isso não impediu, quando maioritários, que terminassem a legislatura, porque este é um princípio sagrado nas maiorias [Aliás, o que tem acontecido com as governações socialistas. Não há memória que lhes tenham sido pedidas eleições antecipadas!]. A não ser que seja o próprio povo (não os partidos minoritários da oposição) a rebelar-se.
Este governo é um governo legítimo. Foi eleito pelo povo em eleições de homens livres; possui uma maioria parlamentar que o sustenta e não pode agora permitir-se que uma esquerda festiva e um parido socialista arrogante determinem o tempo da legislatura. Se o Presidente da República entender convocar eleições antecipadas depois de Junho de 2014, isso é da sua competência, mas nestas negociações, os partidos que compõem a maioria têm toda a legitimidade para se imporem a este respeito. Porque a democracia assim o exige: a conclusão da legislatura. A haver eleições só em 2015.
Se o partido socialista insiste nas eleições agora (pena que tenha ficado impávido e sereno quando viu o país caminhar para a bancarrota), então que se faça um referendo popular. E o povo que seja ouvido sobre esta questão. Ou têm medo de ouvir o povo? É que o povo não é o grupo composto pelos comentadores e escrevinhadores, manipuladores de opinião. O povo é o povo, uma entidade que deve ser chamada a pronunciar-se se o PS e a esquerda festiva insistirem neste disparate!



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