O
partido socialista foi sempre um partido de “jogadas” e intrigas. Por duas
vezes, pelo menos, ganhou as eleições com a ajuda da secretaria. E queria
agora, tentar uma terceira vez.
Crises
governamentais, poderíamos enumerar aqui um molhe delas durante o período
democrático português. Mesmo em governos de maioria. E isso não impediu, quando
maioritários, que terminassem a legislatura, porque este é um princípio sagrado
nas maiorias [Aliás, o que tem acontecido com as governações socialistas. Não
há memória que lhes tenham sido pedidas eleições antecipadas!]. A não ser que
seja o próprio povo (não os partidos minoritários da oposição) a rebelar-se.
Este
governo é um governo legítimo. Foi eleito pelo povo em eleições de homens
livres; possui uma maioria parlamentar que o sustenta e não pode agora
permitir-se que uma esquerda festiva e um parido socialista arrogante
determinem o tempo da legislatura. Se o Presidente da República entender
convocar eleições antecipadas depois de Junho de 2014, isso é da sua
competência, mas nestas negociações, os partidos que compõem a maioria têm toda
a legitimidade para se imporem a este respeito. Porque a democracia assim o
exige: a conclusão da legislatura. A haver eleições só em 2015.
Se
o partido socialista insiste nas eleições agora (pena que tenha ficado impávido
e sereno quando viu o país caminhar para a bancarrota), então que se faça um
referendo popular. E o povo que seja ouvido sobre esta questão. Ou têm medo de ouvir
o povo? É que o povo não é o grupo composto pelos comentadores e
escrevinhadores, manipuladores de opinião. O povo é o povo, uma entidade que
deve ser chamada a pronunciar-se se o PS e a esquerda festiva insistirem neste
disparate!
Sem comentários:
Enviar um comentário