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| Presidente da República na Colômbia |
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| Presidente da República entrevistado na Colômbia |
O
comentário tem uma longa tradição. Foi usado de formas diversas como, por
exemplo, no Talmude. E sempre com a
finalidade de ponderar (fosse por escrito ou de forma oral), de crítica ou de
esclarecimento, acerca de um texto, um evento, um acto, e por aí fora.
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| Presidente da República no Chile |
Era,
portanto, isto que se esperava dos nossos comentadores que por aí pululam como
cogumelos. Mas não. 95% dessa gente, não comenta, porque não pondera, não
critica[1], nem
esclarece. É medíocre, porque ridiculariza, humilha, “bota a baixo” como diz o
vulgo.
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| Presidente da República no Chile |
Vem
isto a propósito de determinado comentário recente onde se procura humilhar e
ridicularizar o Presidente da República, acerca da sua formação cultural. Os
actos, costuma dizer-se, ficam com quem os pratica. E neste caso, ficam bem
entregues.
O
Presidente da República, como é sabido, é Professor Catedrático, e como tal,
tem quilómetros de leitura na sua área académica. Mas pelos vistos não ficou
por aqui. Na sua última visita à América Latina referiu-se a uma narrativa de
Gabriel Garcia Marquez, por sinal a sua obra da nossa preferência – Amor nos Tempos de Cólera.
Quem
faz referência a uma obra como esta (mostrando que a conhece bem) e a um autor
como Marquez, sabe o que é Grande Literatura. E por aqui nos ficamos.
Armando
Palavras
[1] Segundo a tradição, arte e habilidade de julgar a
obra de um autor. No fundo, é um exame racional, indiferente a preconceitos,
dogmas, ou convenções, tendo em vista algum juízo de valor. É uma análise, um
exame, uma avaliação minuciosa.
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