2 MILHÕES DE MULHERES PORTUGUESAS SOFREM DE “DERRAMES” E VARIZES
Arrancou a 2ª fase da campanha “Veias Saudáveis?” da Sociedade Portuguesa de
Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV), que tem como objetivo promover
odiagnóstico e tratamento precoce da Doença
Venosa Crónica.Esta campanha de sensibilização estará presente
em todas as instituições dos Cuidados de
Saúde Primários emPortugal Continental e Ilhas,até setembro, de forma a
alertar a população portuguesa para a elevada prevalência e as graves
consequências da doença.
Abrangendo,no total, mais de
1.700 instituições (centros de saúde – CS e unidades de saúde familiar - USF),
a ação pretende, numa primeira fase,aumentar
o conhecimento existente sobre a doença junto da população geral e demonstrar a importância de diagnosticar
precocemente os doentes com Doença Venosa Crónica.
Nestas unidades estão já
disponíveistestes rápidos de avaliação
de sintomas e sinais característicos da doençaque,depois de preenchidos
pelo utente,devem ser entregues ao médico de família que os aconselhará.Serão
também distribuídosconselhos para a adoção de um estilo de vida saudável, de
forma a promover uma melhor prevenção da patologia.
Integrado na campanha “Veias
Saudáveis?” decorrerá, numa segunda fase, um Programa de Rastreios deDoença Venosa Crónica,que conta com o envolvimento de médicos especialistas em
Angiologia e Cirurgia Vascular, que estarão nos vários CS e USF para
colaborarem com os colegas de Medicina Geral e Familiar, na deteção de
utentesque apresentem um quadro clínico compatível com Doença Venosa Crónica.
Segundo o Dr. Daniel Brandão,
secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular, “Voltamos a trazer estacampanhaaos Cuidados
de Saúde Primários porque estamos perante uma doença crónica e evolutiva. Por
isso, esta patologia acarreta uma elevada repercussão socioeconómica. Neste
momento,estima-se quecerca de 2 milhões de mulheres portuguesas, com mais de 30
anos, sofram de Doença Venosa Crónica e que grande parte da população
portuguesa ainda desconheça os principais sintomas e sinais subjacentes à
doença, desvalorizando as suas consequências e encarando-a unicamente do ponto
de vista estético. O objetivo desta campanha “Veias Saudáveis?” é despertar a
consciência da população e alertar para a necessidade deum diagnóstico e
tratamento cada vez mais precoces.”
A Doença Venosa Crónicaé o resultado de um ciclo de alterações nas
veias que envolvem a inflamação, a incompetência valvular e a hipertensão
venosa. A inflamação venosa é o principal responsável pelo aparecimento dos
sintomas inicialmente mais comuns como ador,
a sensação de pernas pesadas e inchadas, a sensação de calor, as cãibras
noturnas e o prurido. Mesmo nos doentes que ainda não têm varizes visíveis,
os sintomas de Doença Venosa Crónica geram incapacidade para realizar diversas
tarefas diárias, tais como as que obrigam a estar em pé ou sentado durante
muito tempo, mas também subir escadasou ajoelhar-se.Acresce-se que, com a
evolução da doença,surgem manifestações cutâneas progressivamente mais severas
que podem inclusive culminar na úlcera venosa.
Os factores de risco para vir a sofrer de DVC são vários, importando
realçar:
•
Os factores genéticos: uma pessoa que tenha
antecedentes familiares de DVC tem maior probabilidade de vir a desenvolver a
doença;
•
O facto de ser mulher: devido às
alterações hormonais, à contracepção hormonal e à gravidez;
•
Aidade: à medida que envelhecemos as
nossas veias perdem resistência;
•
Aobesidade: o excesso de peso provoca uma
grande carga nos membros inferiores e, consequentemente, nas veias;
•
Oestilo de vida: importando realçar a
falta de exercício físico, os ambientes quentes e estar muito tempo de pé ou
sentado.
Assim, as doentes devem recorrer à ajuda médica sempre
que suspeitem que estão perante uma situação de DVC. O diagnóstico é simples,
podendo numa consulta médica serem investigados aspectos relacionados com a
doença. Segue-se um exame físico, onde se procuram sintomas e sinais da doença,
podendo nesta fase ser utilizado um Doppler portátil ou um eco-Doppler
colorido, para identificar a presença de refluxo ou potencial oclusão das
veias.
Sobre a SPACV:
A Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) é uma
sociedade médica de carácter científico que tem como objetivo primário
impulsionar o progresso da Especialidade de Angiologia e da Cirurgia Vascular.
Compete, desta forma, à SPACV, promover e/ou organizar reuniões
científicas,divulgar estudos e comunicações científicas de interesse para a
Especialidade, mas igualmente, debater problemas de carácter ético,
profissional ou social e colaborar com todos os organismos oficiais consultivos
e executivos com responsabilidade na gestão da Saúde.
Para mais informações contactar:
Alimentos podem atenuar os sintomas da psoríase
No período de Verão, há maior
tendência para fazer refeições fora de casa e alterar a dieta habitual. A
alimentação é fundamental para manter uma vida saudável e nos doentes com
psoríase esta regra não é exceção. Não existe uma dieta específica para a
psoríase, mas existem alimentos que podem ajudar a controlar a inflamação da
pele.
“Os doentes com psoríase devem optar por alimentos como
fruta e vegetais, que são boas fontes de fibra e de minerais, principalmente
bróculos, cenoura e papaia. O pescado é sempre aconselhado, dando preferência
aos ricos em ácidos gordos polinsaturados – ómega 3 -, como cavala, salmão, atum,
sardinha ou arenque. Já as carnes vermelhas e
enchidos podem provocar maior irritação da pele, tal como os alimentos muito
condimentados com pimenta ou outras especiarias, por exemplo. Da dieta devem
constar mais alimentos cozidos, em detrimento dos refugados”, explica Paulo
Pereira, médico dermatologista.
Durante o Verão, época em que se fazem refeições mais
leves, pode optar por saladas com ingredientes frescos, mas devidamente lavados
e acondicionados para não perderem as qualidades naturais.
A água e os
sumos podem ser consumidos sem preocupação, em especial os sumos de fruta
naturais, que permitem reforçar o sistema imunitário, ajudam a combater o stress oxidativo e previnem a obesidade
e os acidentes cardiovasculares.
As bebidas alcoólicas devem ser evitadas, pois aumentam o
prurido e tornam o organismo mais resistente aos tratamentos devido à interação
com os medicamentos.
A psoríase tende a ser mais grave
e mais resistente aos tratamentos nos doentes com excesso de peso. O excesso de peso nas zonas das dobras
cutâneas, como as axilas, virilhas e por baixo dos seios, podem aumentar o
risco de infeções fúngicas e bacterianas. Por isso, o exercício físico também é
aconselhado.
“É da máxima importância combater o excesso de peso e a
síndrome metabólica, e além de contribuir para um estilo de vida mais saudável,
as atividades físicas ajudam a reduzir o stress, que muitas vezes desencadeia
crises de psoríase”, alerta.
A psoríase é uma doença autoimune
que se manifesta no nosso maior órgão – a pele, não sendo contagiosa é crónica
e pode surgir em qualquer idade. O seu aspeto, extensão, evolução e gravidade
são variáveis, caracterizando-se pelo aparecimento de lesões vermelhas,
espessas e descamativas, que afetam sobretudo os cotovelos, joelhos, região
lombar, couro cabeludo e unhas. Em Portugal esta doença afeta mais de 250 mil
pessoas e cerca de 125 milhões em todo o mundo.
A PSOPortugal, entidade com oito
anos de existência, constituída em 2005, tem vindo a defender, apoiar e dar voz
aos doentes de psoríase. E também a alertar e sensibilizar a sociedade para a
discriminação social e profissional de que são alvo os cerca de 250 mil
portugueses que sofrem de psoríase.
Mais 50 novos empreendedores em
Trás-os-Montes
Entrega de prémios EDP Empreendedor Sustentável Sabor 2013 fecha 3ª
edição do programa de apoio à criação de auto-emprego e desenvolvimento do
potencial económico de Trás-os-Montes
Lisboa, 17julho 2013 – O Prémio EDP Empreendedor Sabor 2013 deu
origem a 50 novos empreendedores que avançam agora para a constituição de 34
micro-empresas. São maioritariamente jovens (34 anos média), qualificados (62%)
e desempregados ou à procura do 1º emprego (52%).
Hoje, em Mogadouro, apresentam-se
pela 1ª vez ao mercado. Após meses de trabalho para afinar a ideia, definir
plano de negócios, reunir condições de financiamento e constituição da empresa,
os participantes nesta 3ª edição preparam-se para o teste de mercado. Os melhores
projectos arrancam com a vantagem adicional do prémio monetário, cuja entrega
será realizada no evento.
Os negócios estão sedeados em
Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mogadouro e Torre de
Moncorvo, os cinco concelhos abrangidos pela barragem do Sabor. O turismo ou o
agro-alimentar dominam a nova oferta de produtos e serviços, reflectindo o
potencial do património natural e cultural da região.
O Prémio EDP Empreendedor
Sustentável nasceu em 2010 para apoiar o desenvolvimento da região de
Trás-os-Montes, alvo dos novos projectos hidroeléctricos. Ao fortalecer a
iniciativa empresarial local, chamando a atenção para as oportunidades de
mercado e dando competências técnicas, este Programa está a contribuir para
combater o desemprego e despovoamento, duas das tendências que mais preocupam a
população e ameaçam a sustentabilidade do território.
De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado"
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