terça-feira, 30 de julho de 2013

Campanha veias saudáveis - Associação Portuguesa de Psoríase aconselha dieta equilibrada - Mais 50 novos empreendedores em Trás-os-Montes



CAMPANHA “VEIAS SAUDÁVEIS” VOLTA AOS CENTROS DE SAÚDE E UNIDADES DE SAÚDE FAMILIARES

2 MILHÕES DE MULHERES PORTUGUESAS SOFREM DE “DERRAMES” E VARIZES

Arrancou a 2ª fase da campanha “Veias Saudáveis?” da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV), que tem como objetivo promover odiagnóstico e tratamento precoce da Doença Venosa Crónica.Esta campanha de sensibilização estará presente em todas as instituições dos Cuidados de Saúde Primários emPortugal Continental e Ilhas,até setembro, de forma a alertar a população portuguesa para a elevada prevalência e as graves consequências da doença.
Abrangendo,no total, mais de 1.700 instituições (centros de saúde – CS e unidades de saúde familiar - USF), a ação pretende, numa primeira fase,aumentar o conhecimento existente sobre a doença junto da população geral e demonstrar a importância de diagnosticar precocemente os doentes com Doença Venosa Crónica.
Nestas unidades estão já disponíveistestes rápidos de avaliação de sintomas e sinais característicos da doençaque,depois de preenchidos pelo utente,devem ser entregues ao médico de família que os aconselhará.Serão também distribuídosconselhos para a adoção de um estilo de vida saudável, de forma a promover uma melhor prevenção da patologia.
Integrado na campanha “Veias Saudáveis?” decorrerá, numa segunda fase, um Programa de Rastreios deDoença Venosa Crónica,que conta com o envolvimento de médicos especialistas em Angiologia e Cirurgia Vascular, que estarão nos vários CS e USF para colaborarem com os colegas de Medicina Geral e Familiar, na deteção de utentesque apresentem um quadro clínico compatível com Doença Venosa Crónica.
Segundo o Dr. Daniel Brandão, secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular, “Voltamos a trazer estacampanhaaos Cuidados de Saúde Primários porque estamos perante uma doença crónica e evolutiva. Por isso, esta patologia acarreta uma elevada repercussão socioeconómica. Neste momento,estima-se quecerca de 2 milhões de mulheres portuguesas, com mais de 30 anos, sofram de Doença Venosa Crónica e que grande parte da população portuguesa ainda desconheça os principais sintomas e sinais subjacentes à doença, desvalorizando as suas consequências e encarando-a unicamente do ponto de vista estético. O objetivo desta campanha “Veias Saudáveis?” é despertar a consciência da população e alertar para a necessidade deum diagnóstico e tratamento cada vez mais precoces.”
A Doença Venosa Crónicaé o resultado de um ciclo de alterações nas veias que envolvem a inflamação, a incompetência valvular e a hipertensão venosa. A inflamação venosa é o principal responsável pelo aparecimento dos sintomas inicialmente mais comuns como ador, a sensação de pernas pesadas e inchadas, a sensação de calor, as cãibras noturnas e o prurido. Mesmo nos doentes que ainda não têm varizes visíveis, os sintomas de Doença Venosa Crónica geram incapacidade para realizar diversas tarefas diárias, tais como as que obrigam a estar em pé ou sentado durante muito tempo, mas também subir escadasou ajoelhar-se.Acresce-se que, com a evolução da doença,surgem manifestações cutâneas progressivamente mais severas que podem inclusive culminar na úlcera venosa.
Os factores de risco para vir a sofrer de DVC são vários, importando realçar:
                    Os factores genéticos: uma pessoa que tenha antecedentes familiares de DVC tem maior probabilidade de vir a desenvolver a doença;
                    O facto de ser mulher: devido às alterações hormonais, à contracepção hormonal e à gravidez;
                    Aidade: à medida que envelhecemos as nossas veias perdem resistência;
                    Aobesidade: o excesso de peso provoca uma grande carga nos membros inferiores e, consequentemente, nas veias;
                    Oestilo de vida: importando realçar a falta de exercício físico, os ambientes quentes e estar muito tempo de pé ou sentado.

Assim, as doentes devem recorrer à ajuda médica sempre que suspeitem que estão perante uma situação de DVC. O diagnóstico é simples, podendo numa consulta médica serem investigados aspectos relacionados com a doença. Segue-se um exame físico, onde se procuram sintomas e sinais da doença, podendo nesta fase ser utilizado um Doppler portátil ou um eco-Doppler colorido, para identificar a presença de refluxo ou potencial oclusão das veias.

Sobre a SPACV:
A Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) é uma sociedade médica de carácter científico que tem como objetivo primário impulsionar o progresso da Especialidade de Angiologia e da Cirurgia Vascular. Compete, desta forma, à SPACV, promover e/ou organizar reuniões científicas,divulgar estudos e comunicações científicas de interesse para a Especialidade, mas igualmente, debater problemas de carácter ético, profissional ou social e colaborar com todos os organismos oficiais consultivos e executivos com responsabilidade na gestão da Saúde.

Para mais informações contactar:
Nânci Martinez 938802232 ou 
 nmartinez@gci.pt





Associação Portuguesa de Psoríase aconselha dieta equilibrada
Alimentos podem atenuar os sintomas da psoríase

No período de Verão, há maior tendência para fazer refeições fora de casa e alterar a dieta habitual. A alimentação é fundamental para manter uma vida saudável e nos doentes com psoríase esta regra não é exceção. Não existe uma dieta específica para a psoríase, mas existem alimentos que podem ajudar a controlar a inflamação da pele.
“Os doentes com psoríase devem optar por alimentos como fruta e vegetais, que são boas fontes de fibra e de minerais, principalmente bróculos, cenoura e papaia. O pescado é sempre aconselhado, dando preferência aos ricos em ácidos gordos polinsaturados – ómega 3 -, como cavala, salmão, atum, sardinha ou arenque. Já as carnes vermelhas e enchidos podem provocar maior irritação da pele, tal como os alimentos muito condimentados com pimenta ou outras especiarias, por exemplo. Da dieta devem constar mais alimentos cozidos, em detrimento dos refugados”, explica Paulo Pereira, médico dermatologista.
Durante o Verão, época em que se fazem refeições mais leves, pode optar por saladas com ingredientes frescos, mas devidamente lavados e acondicionados para não perderem as qualidades naturais.
A água e os sumos podem ser consumidos sem preocupação, em especial os sumos de fruta naturais, que permitem reforçar o sistema imunitário, ajudam a combater o stress oxidativo e previnem a obesidade e os acidentes cardiovasculares.
As bebidas alcoólicas devem ser evitadas, pois aumentam o prurido e tornam o organismo mais resistente aos tratamentos devido à interação com os medicamentos.
A psoríase tende a ser mais grave e mais resistente aos tratamentos nos doentes com excesso de peso. O excesso de peso nas zonas das dobras cutâneas, como as axilas, virilhas e por baixo dos seios, podem aumentar o risco de infeções fúngicas e bacterianas. Por isso, o exercício físico também é aconselhado.
“É da máxima importância combater o excesso de peso e a síndrome metabólica, e além de contribuir para um estilo de vida mais saudável, as atividades físicas ajudam a reduzir o stress, que muitas vezes desencadeia crises de psoríase”, alerta.
A psoríase é uma doença autoimune que se manifesta no nosso maior órgão – a pele, não sendo contagiosa é crónica e pode surgir em qualquer idade. O seu aspeto, extensão, evolução e gravidade são variáveis, caracterizando-se pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afetam sobretudo os cotovelos, joelhos, região lombar, couro cabeludo e unhas. Em Portugal esta doença afeta mais de 250 mil pessoas e cerca de 125 milhões em todo o mundo.
A PSOPortugal, entidade com oito anos de existência, constituída em 2005, tem vindo a defender, apoiar e dar voz aos doentes de psoríase. E também a alertar e sensibilizar a sociedade para a discriminação social e profissional de que são alvo os cerca de 250 mil portugueses que sofrem de psoríase.



Mais 50 novos empreendedores em Trás-os-Montes
Entrega de prémios EDP Empreendedor Sustentável Sabor 2013 fecha 3ª edição do programa de apoio à criação de auto-emprego e desenvolvimento do potencial económico de Trás-os-Montes

Lisboa, 17julho 2013 – O Prémio EDP Empreendedor Sabor 2013 deu origem a 50 novos empreendedores que avançam agora para a constituição de 34 micro-empresas. São maioritariamente jovens (34 anos média), qualificados (62%) e desempregados ou à procura do 1º emprego (52%).
Hoje, em Mogadouro, apresentam-se pela 1ª vez ao mercado. Após meses de trabalho para afinar a ideia, definir plano de negócios, reunir condições de financiamento e constituição da empresa, os participantes nesta 3ª edição preparam-se para o teste de mercado. Os melhores projectos arrancam com a vantagem adicional do prémio monetário, cuja entrega será realizada no evento.
Os negócios estão sedeados em Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mogadouro e Torre de Moncorvo, os cinco concelhos abrangidos pela barragem do Sabor. O turismo ou o agro-alimentar dominam a nova oferta de produtos e serviços, reflectindo o potencial do património natural e cultural da região.
O Prémio EDP Empreendedor Sustentável nasceu em 2010 para apoiar o desenvolvimento da região de Trás-os-Montes, alvo dos novos projectos hidroeléctricos. Ao fortalecer a iniciativa empresarial local, chamando a atenção para as oportunidades de mercado e dando competências técnicas, este Programa está a contribuir para combater o desemprego e despovoamento, duas das tendências que mais preocupam a população e ameaçam a sustentabilidade do território.

De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado"

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