Péricles enquanto discursava |
Quando
a cinco de Junho de 2011 este Governo tomou posse, o país estava em bancarrota pela incompetência do
partido político que nos havia governado até então. Não tomasse posse este
governo e em Julho desse ano os portugueses ficavam sem vencimento! Isto é que
é incompetência!
Aliás,
essa incompetência (do partido socialista de Sócrates) levou o país a uma
austeridade que nos vai custar cerca de três décadas. Mas já lá vamos.
Este
governo encontrou uma sociedade destroçada pelas patifarias que esses
cavalheiros lhe fizeram. E que, com o tempo serão reveladas. De uma coisa não
se safam: para a História ficarão como aqueles que levaram o país à bancarrota!
Este
governo, com os buracos deixados pelos socialistas, pela divida brutal que
assumiu, com o empréstimo contraído, sob protectorado e com a incompreensão das
instituições e a danação dos que sofrem as consequências (provocadas pelos
socialistas), foram andando. Reverteram o processo da incompetência socialista,
dando crédito externo ao país (em 2011 o país era chacota no mundo inteiro. Dos
holandeses nem se fala) e quando a economia estava a dar sinais de recuperação
surge esta crise. Provocada, é certo, por um dos elementos do governo, mas
instigada por forças obscuras, que não são tão obscuras como parecem, porque
aos poucos foram dando a cara!
Mas
não sejamos tolos. Sabe-se bem quem está por trás disto. Quando fomos a
primeira vez aos mercados com aquele sucesso todo, o que aconteceu? Os
cavalheiros que levaram o país à bancarrota logo trataram de pressionar António
José Seguro e António Costa!
A
solução encontrada pelo Presidente da República perante o estado da Nação, é
razoável para todas as forças politicas (evitando o apodrecimento do regime):
as da área da governação ou as da área da oposição. E para o país é, sem
dúvida, a melhor.
O
que é que se observou depois do discurso do presidente?
http://tempocaminhado.blogspot.pt/2013/07/alta-politica.html |
1
- A soberba do partido que nos colocou neste caminho. Mas isso é problema dele.
O povo, na altura certa (e não quando eles querem), os julgará.
2
– O jogo dos prevaricadores.
3 –
A decência do Primeiro-ministro, aceitando as prerrogativas do Presidente. O
único que está à altura do cargo. E o único (além do Presidente) a fazer Alta
Politica. Em defesa do bem comum; da Pátria. Fez bem, porque o povo agora está
atento. Vai colher os frutos mais depressa do que os socialistas julgam!
Posto isto, e a propósito da austeridade de décadas, gostaríamos que o partido socialista nos esclarecesse como é que um país endividado como este pode criar crescimento? Dizer que se devem adoptar politicas de crescimento, qualquer tolo (ou bêbedo) o pode dizer. O problema é dizer como! Como é que se faz isso? É isto que o partido socialista deve dizer ao povo!
Já
sabemos que para o dr. Soares é simples. Inventa-se uma máquina de fazer
dinheiro. E dinheiro para a inventar?
Nós
não somos os Estados Unidos da América. Nem o Japão, ou a Inglaterra. Somos um
país de gente esforçada, séria e trabalhadora, mas manipulada por gente que só
olha para o seu umbigo!
Armando
Palavras
Post-scriptum
Extrato do elogio de Péricles |
Ed. Ráduga, Moscovo, 1987, trad. José Augusto |
Nota: O país já foi intervencionado três vezes no período democrático. Em 1983, o défice correspondia a 3,5% do PIB (cerca de 600 milhões de dólares). À época, quem se recorda, sabe o que se passou: greves, impostos, e por aí fora. Na assinatura do Memorando correspondia a 50% da riqueza nacional (78 mil milhões de euros). Ou seja, cerca de 15 vezes mais!
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