sexta-feira, 12 de julho de 2013

A Bancarrota e o elogio fúnebre de Péricles

Péricles enquanto discursava

Quando a cinco de Junho de 2011 este Governo tomou posse, o país estava em bancarrota pela incompetência do partido político que nos havia governado até então. Não tomasse posse este governo e em Julho desse ano os portugueses ficavam sem vencimento! Isto é que é incompetência!
Aliás, essa incompetência (do partido socialista de Sócrates) levou o país a uma austeridade que nos vai custar cerca de três décadas. Mas já lá vamos.
Este governo encontrou uma sociedade destroçada pelas patifarias que esses cavalheiros lhe fizeram. E que, com o tempo serão reveladas. De uma coisa não se safam: para a História ficarão como aqueles que levaram o país à bancarrota!
Este governo, com os buracos deixados pelos socialistas, pela divida brutal que assumiu, com o empréstimo contraído, sob protectorado e com a incompreensão das instituições e a danação dos que sofrem as consequências (provocadas pelos socialistas), foram andando. Reverteram o processo da incompetência socialista, dando crédito externo ao país (em 2011 o país era chacota no mundo inteiro. Dos holandeses nem se fala) e quando a economia estava a dar sinais de recuperação surge esta crise. Provocada, é certo, por um dos elementos do governo, mas instigada por forças obscuras, que não são tão obscuras como parecem, porque aos poucos foram dando a cara!
Mas não sejamos tolos. Sabe-se bem quem está por trás disto. Quando fomos a primeira vez aos mercados com aquele sucesso todo, o que aconteceu? Os cavalheiros que levaram o país à bancarrota logo trataram de pressionar António José Seguro e António Costa!
A solução encontrada pelo Presidente da República perante o estado da Nação, é razoável para todas as forças politicas (evitando o apodrecimento do regime): as da área da governação ou as da área da oposição. E para o país é, sem dúvida, a melhor.

    http://tempocaminhado.blogspot.pt/2013/07/alta-politica.html
O que é que se observou depois do discurso do presidente?

1 - A soberba do partido que nos colocou neste caminho. Mas isso é problema dele. O povo, na altura certa (e não quando eles querem), os julgará.

2 – O jogo dos prevaricadores.

3 – A decência do Primeiro-ministro, aceitando as prerrogativas do Presidente. O único que está à altura do cargo. E o único (além do Presidente) a fazer Alta Politica. Em defesa do bem comum; da Pátria. Fez bem, porque o povo agora está atento. Vai colher os frutos mais depressa do que os socialistas julgam!


Posto isto, e a propósito da austeridade de décadas, gostaríamos que o partido socialista nos esclarecesse como é que um país endividado como este pode criar crescimento? Dizer que se devem adoptar politicas de crescimento, qualquer tolo (ou bêbedo) o pode dizer. O problema é dizer como! Como é que se faz isso? É isto que o partido socialista deve dizer ao povo!
Já sabemos que para o dr. Soares é simples. Inventa-se uma máquina de fazer dinheiro. E dinheiro para a inventar? 


Nós não somos os Estados Unidos da América. Nem o Japão, ou a Inglaterra. Somos um país de gente esforçada, séria e trabalhadora, mas manipulada por gente que só olha para o seu umbigo!
Armando Palavras

Post-scriptum

Extrato do elogio de Péricles
Que fique bem claro o seguinte: Seja qual for a solução encontrada pelo Presidente e pelos partidos que a ela aderirem, há uma questão que não pode ser escamoteada. Este governo é um governo legítimo. E o seu Primeiro-ministro muito mais. Nós, como cidadão esclarecido, não vamos em futebóis. Seguimos o elogio fúnebre de Péricles (descrito por Tucídides), discordamos dos revolucionários que levaram à mortandade (e à clientela) de todos conhecida a seguir à Revolução Francesa (como muito bem foi denunciada por Edmund Burke). Uma solução que implique a barbárie, em desfavor da civilização (como o partido socialista tem pretendido até aqui), exige uma atitude de cidadania.
Ed. Ráduga, Moscovo, 1987,
trad. José Augusto
Pouco importa o que dizem os politólogos, os comentadores, e por aí adiante. Nada  dizem de novo. Apenas confundem o cidadão comum.  É que essa lenda que se tem manipulado sobre a construção da CEE, não passa de uma lenda. Não foram os socialistas, mas sim os Democratas Cristãos que a formaram. Mas sempre com o ímpeto reformista das politicas sociais promovidas pelos sociais democratas (desde muito cedo anunciados na obra de Gorki) e liberais. Os socialistas vieram depois (quando se tornaram menos revolucionários), à mistura com todas as outras forças politicas.


Nota: O país já foi intervencionado três vezes no período democrático. Em 1983, o défice correspondia a 3,5% do PIB (cerca de 600 milhões de dólares). À época, quem se recorda, sabe o que se passou: greves, impostos, e por aí fora. Na assinatura do Memorando correspondia a 50% da riqueza nacional (78 mil milhões de euros). Ou seja, cerca de 15 vezes mais!

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