Alexandre Parafita |
“Geada
na cama, água na lama”, é como dizem os sábios transmontanos, maravilhados com
o frio abençoado que, nestes dias, faz por aqui. E embora variem as palavras,
significam exactamente o mesmo que estas, também usadas nestas paragens: Da
flor de janeiro, ninguém enche o celeiro; Em janeiro sobe ao outeiro, se vires
verdejar, põe-te a chorar, se vires nevar, põe-te a cantar; Verdura de janeiro,
não vai a palheiro; Se o sapo canta em janeiro, guarda a palha no sendeiro;
janeiro de chuva e frio vai da...r riqueza no estio; Trovoada em janeiro, nem
bom prado, nem bom palheiro; Janeiro geadeiro se não dá 31 geadas não é bom
janeiro. Ou então: “Em Janeiro, sete samarras e um sombreiro”.
Ainda
haverá, por aí, quem duvide da infalibilidade da cultura popular?
E
já agora, para um pouco mais de leitura sobre estes saberes:
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