21-9-XII |
Querer comparar Berlusconi a
Pedro Passos Coelho é uma piada de muito mau gosto. Defender agora um governo de
iniciativa presidencialista só pode vir de mentes lunáticas.
O que o governo tem de fazer com
urgência é taxar quem mais tem, retirar mordomias e deixar de alimentar
projectos sectários e pessoais. A seguir deve promover uma auditoria à
governação socialista que atirou o País para esta situação (bancarrota).
Esqueçam a filiação ou simpatias partidárias, só por esta vez... Verifiquem neste site como foi instituido o saque em Portugal desde 2005. O corneteiro continua desaparecido ...
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Impostos vão aumentar para 'bens de
luxo'
O ministro das
Finanças, Vítor Gaspar, prometeu hoje aumentar os impostos sobre «bens de luxo»
como automóveis «de alta cilindrada», barcos e aviões particulares.
«Os detentores de
veículos ligeiros de alta cilindrada, as embarcações de recreio e as aeronaves
de uso particular [vão sofrer] um novo aumento significativo da tributação» no
Orçamento do Estado para 2013.
O ministro não deu
pormenores sobre qual o conceito de carros de «alta cilindrada», nem sobre as
embarcações a taxar. Gaspar disse, contudo, que a subida dos impostos sobre
estes «bens de luxo» virá «no seguimento do aumento já verificado» este ano.
Gaspar disse que este
aumento serve para «garantir que os sacrifícios serão repartidos por todos e
não apenas por aqueles que vivem do rendimento do seu trabalho».
O ministro das
Finanças anunciou hoje, durante a apresentação das conclusões da ‘troika’
(Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) à
quinta avaliação do programa de ajustamento, o adiamento por um ano do prazo
para cumprimento do défice.
No encontro em que
anunciou oficialmente que Portugal tinha ‘passado no exame’, Gaspar reiterou
que a redução no vencimento anual da função pública é temporária e que vai
aumentar para 26,5 por cento a taxa que incide sobre os dividendos financeiros,
o que inclui os depósitos a prazo.
Gaspar anunciou um
novo conjunto de medidas de austeridade, com destaque para a redução das reformas
acima de 1.500 euros, a redução dos escalões do IRS, implicando um acréscimo do
pagamento médio dos cidadãos, e ainda o aumento de tributação dos imóveis
considerados de luxo (acima de um milhão de euros).
O ministro das
Finanças disse ainda que será acelerada a redução do número de funcionários
públicos no próximo ano, nomeadamente dos contratados a prazo, além de estar
previsto um alargamento do programa de privatizações das empresas públicas.
Lusa/SOL
Comunicado emitido na noite desta quinta-feira na sequência da reunião
PSD-CDS na íntegra (escrito segundo o novo Acordo Ortográfico).
Reunião conjunta das direções do PSD e do CDS
1.As direções nacionais do PSD e do CDS consideram
fundamental, no atual quadro de grande exigência para Portugal e para os
portugueses, ter uma coligação forte e empenhada na governação e apoiar um
governo coeso. Nesse sentido, reiteram o princípio estabelecido no Acordo
Político de coligação – Maioria para a Mudança, celebrado a 16 de Junho de
2011, no qual os dois partidos, com respeito pela identidade própria, se
“comprometem, através das respectivas direções políticas e dos seus órgãos
próprios, a empreender todos os esforços com vista a garantir a estabilidade e
continuidade desse Governo”.
2.As direções dos Partidos reafirmam o compromisso
estabelecido no Acordo Político de Coligação e nas linhas de orientação do
programa de governo, assumindo a responsabilidade conjunta na prossecução das
políticas, objectivos e decisões do Governo e na execução dos compromissos
acordados no Memorando de Entendimento, bem como na concretização da estratégia
de equilíbrio orçamental prevista para a legislatura, no sentido do alcance dos
objectivos que assegurem a recuperação da nossa economia, o crescimento
económico e a nossa soberania plena;
3.O PSD e o CDS reconhecem o momento crítico que
Portugal atravessa, consequência de opções políticas erradas que conduziram a
um endividamento excessivo, a par de um contexto internacional mais adverso.
Reafirmam o seu empenhamento na responsabilidade orçamental, nas reformas
estruturais e na equidade da repartição dos esforços, princípios que permitem a
Portugal vencer a crise e impulsionar uma trajetória de crescimento
sustentável. Os partidos da coligação estão empenhados em políticas humanistas,
especialmente atentas ao combate ao desemprego e à promoção da igualdade de
oportunidades.
4.Ambos os Partidos saúdam os resultados muito
positivos para Portugal e os Portugueses, alcançados no âmbito do quinto exame
regular com a troika, posteriormente transmitidos ao Eurogrupo. O facto de
Portugal ter vindo a obter sucessivas avaliações positivas na concretização do
Memorando de Entendimento, tem sido determinante para a credibilização
internacional de Portugal e para o reconhecimento do sentido útil dos esforços
que têm vindo a ser realizados pelos Portugueses. Assim, o PSD e o CDS estão
empenhados na obtenção de resultados positivos nos próximos exercícios
regulares com a troika, dado que essa é a única garantia do regresso de Portugal
aos mercados e de atração de mais investimento e de crescimento futuro.
5.O PSD e o CDS consideram apropriado melhorar os
níveis de articulação entre as direções dos Partidos, os Grupos Parlamentares e
o Governo. Nesse sentido, foi decidido constituir um Conselho de Coordenação da
Coligação.
6.Foi igualmente decidido que, na próxima semana, terá
lugar uma reunião dos dois Partidos destinada a preparar as eleições
autárquicas, tendo em vista a eventual celebração de coligações de âmbito
local, de acordo com o interesse que vier a ser manifestado pelas estruturas
concelhias e distritais de ambos os Partidos.
7.Os Partidos da Coligação sublinham a importância do
diálogo político e social e manifestam confiança no sentido de responsabilidade
e no esforço de concertação desenvolvido e a desenvolver entre o Governo e os
parceiros sociais, sublinhando a importância da promoção do consenso social.
8.Os Partidos da Coligação interpretaram o sentido das
manifestações do passado sábado com respeito. Constatamos o digno anseio
amplamente referenciado pelos Portugueses, no sentido da defesa de um modo de
vida justo e equilibrado, mensagem que, de resto, deve ser acolhida com
responsabilidade e humildade por todos os agentes políticos e sociais.
Lisboa, 20 de Setembro de 2012
Sondagem da Universidade Católica
Voltámos ao tempo de Sócrates. A
memória é curta. Esta sondagem da Católica não é para ser levada a sério. Fazer uma sondagem em cima do acontecimento, das emoções (entre 15 e 17, precisamente no dia da manifestação e no seguinte) é uma sondagem ferida de manipulação. Nem dá para acreditar que a Católica o tenha permitido.
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