TURNER - Naufrágio |
O
País afunda-se. Imposta a humilhação (que o governo tenta evitar a todo o custo
dando a cara pelas medidas) da perda de soberania implícita na ajuda externa originada
pela desastrosa e irresponsável governação socialista de José Sócrates, à qual
assistiu António José Seguro, impávido e sereno no seu assento de deputado, o
País afunda-se.
E,
como merece, a Troika e o FMI se encarregarão depois de o ajudar a afogar-se.
Os analfabetos, os lunáticos e tontos que para isto têm contribuído (uns por
interesses próprios, outros por manipulação), também irão ao fundo. Os botes de
salvamento passarão ao largo e o POVO com a boca em sal cuspirá impropérios a
quem o levou para o mar alto.
Pedro Passos Coelho olhou para o País, Paulo Portas para
o umbigo. Estarão ainda à altura (com o apoio do Presidente da República)
do momento político, que também é histórico? Da
parte do PSD e do Primeiro-ministro parece que sim como o demonstra o
comunicado da Comissão Politica. Aguardemos pelo CDS.
O comunicado de cinco pontos divulgado
pelo PSD.
1. No passado fim-de-semana o Conselho
Nacional do CDS e o Presidente do CDS proferiram declarações e decisões de
divergência face a medidas, deliberadas pelo Governo, inseridas no acordo
alcançado pelo Governo no âmbito do quinto exame regular com a troika e
transmitidas ao Eurogrupo.
2. A CPN do PSD considera importante
evitar a deterioração da relação entre os Partidos e proteger o país de
qualquer crise política. Portugal precisa, para vencer a crise, de ter uma
coligação forte e comprometida com a governação e precisa também de um Governo
coeso e empenhado. Assim, é fundamental clarificar a relação entre os Partidos
da coligação, afectada por aquelas decisões dos órgãos internos do CDS, de modo
a assegurar a estabilidade política.
3. Nesse sentido, a CPN do PSD deliberou
convidar o CDS para uma reunião conjunta das direções partidárias, a ter lugar
com a maior brevidade possível, com o intuito de obter a indispensável
manifestação de apoio ao Acordo Político de Coligação, celebrado a 16 de Junho
de 2011, assim como às decisões e estratégia do Governo em matéria de
consolidação orçamental e ajustamento estrutural, visando uma trajetória de
crescimento sustentável.
4. O PSD manifestou, ainda, a confiança
no sentido de responsabilidade e no esforço de concertação desenvolvido entre o
Governo e os parceiros sociais.
5. Finalmente, o PSD dá nota da sua
preocupação relativamente à deriva de radicalismo político assumida pelo PS
numa matéria tão relevante como o Orçamento de Estado para 2013. O PS denota
uma vontade de fugir às suas responsabilidades, quer na origem do pedido de
resgate financeiro quer no cumprimento do programa que negociou e subscreveu em
nome do Estado.
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