quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Desta para a outra Margem (5)





“O nosso homem habita estes lugares, sem dúvida, e não está longe daqui”(Filoctetes, 40)

In: Sófocles, Filoctetes, Fundação Calouste Gulbenkian, 2007, p. 37
 
 


“Para o céu olhava também a rapariga do rosto pálido (…)”

In: Leonid Andréev, História dos Sete enforcados, Hespéria, 2009, p. 25
 

 







“Depois beberam aquela maravilhosa água doce da ilha de Anne e sentaram-se de mãos dadas junto à entrada da cave, aguardando a chegada da noite, olhando o Sol afundar-se como uma bola vermelha de sangue, sentindo nas mãos o bater ritmado do sangue que lhes corria acelerado pelo corpo”.

In: Heinz Konsalik, Amar à Sombra das Palmeiras, Círculo de Leitores, 1981, p. 137.

“Ergueu Rainu do chão, levou-a de braços estendidos até à beira da cabana, mostrou-a à bola vermelha do Sol que descia para o mar, ao oceano imenso que se estendia à frente deles e ao céu sem fim e gritou:”

In: Heinz Konsalik, Amar à Sombra das Palmeiras, Círculo de Leitores, 1981, p. 146.
 

“ … os exércitos de mosquitos, aos milhões, dançando alegremente no último raio vermelho do Sol, cujo clarão derradeiro, relampejante, por sua vez fazia sair da ervao bezoiro a zumbier;”

In: Johann Wolfgang Goethe, A Paixão do Jovem Werther (seguido de O Conto da Serpente Verde e de Novela), Relógio D’Água, 1998, p. 185.

                                                                         FIM

Armando Palavras (Recolha)

imagens do pôr do sol tiradas na Fonte da Telha - Almada

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