Público- 5-9-XII |
Ministro da Educação - Professor Doutor Nuno Crato |
Comentário
É sempre um prazer
enorme ler as crónicas de Carlos Fiolhais. E o Ministro da Educação, Nuno
Crato, deve continuar com a mesma vontade com que iniciou o seu mandato, introduzindo
provas finais no 6º ano e no 4º ano, possivelmente, incluindo o mesmo sistema
no 3º ciclo e Secundário – com as devidas modificações no Estatuto do Aluno –, e preparar um ensino técnico-profissional de
qualidade. É disto que o país precisa. Nesta altura, é mais tempo de agir do
que de reflectir. As outras vozes não chegam ao Céu
Como nos diz Carlos
Fiolhais, a catástrofe da Educação em Portugal teve início nesse período
conturbado (em que se queimaram livros!) designado por PREC (Processo
Revolucionário Em Curso) e, passados 40 anos, essa herança continua medonha. Ao
ponto de num passado recente (de 2005 até Junho de 2011) – um dos períodos mais nefastos
da Nação (em certos aspectos muito pior que o PREC) – se “legislar” um
igualitarismo serôdio, estapafúrdio que faria sorrir um país terceiro-mundista
(quanto mais um país desenvolvido): nivelar os docentes do Ensino Básico e
Secundário, não respeitando as suas qualificações académicas (Bacharelato,
Licenciatura, Mestrado e Doutoramento). Todos metidos no mesmo saco!
O absurdo foi de tal
monta que algumas escolas (numa atitude boçal), fundamentadas na escabrosa
“lei” de 2010 sobre a “avaliação” dos professores, bem como na grotesca euforia
que então se vivia, trataram por igual aquilo que é muito diferente. Um
Doutoramento, por exemplo, foi equiparado a uma acção de formação!
Promoveram-se os menos qualificados, excluindo os seus contrários, a quem se
impediu de prosperar, ridicularizando-os, humilhando-os.
A bancarrota não podia tardar!
[Num país onde
imperasse a decência, as patifarias perpetradas por esse passado recente já estariam corrigidas].
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