quinta-feira, 5 de julho de 2012

"Favaios, Pão e Vinho, Instalado na aldeia vinhateira de Favaios, Concelho de Alijó



 




A Inauguração do Núcleo Museológico Favaios, Pão e Vinho, está agendada para o dia 14 de julho, pelas 15h30.
No entanto, irá realizar-se uma visita pré-inaugural ao núcleo museológico, acompanhada por um cálice de Moscatel e pão de Favaios, a realizar no próximo dia 10 de julho, pelas 16 horas.
Para além da presença do Sr. Arq. Fernando Seara (Diretor do Museu do Douro),  da Dra. Natália Fauvrelle (Coordenadora dos Serviços de Museologia do Museu do Douro), estarão também presentes o Sr. Dr. Artur Cascarejo (Presidente da C.M. de Alijó) e o Sr. Eng. Luís Azevedo (Vereador daCultura da C.M. de Alijó).
Confirmação de presença até ao dia 6 de julho, através do contactode e-mail helena.freitas@museudodouro.pt ou através do telefone 254 310 198.
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«FAVAIOS, PÃO E VINHO», INSTALADO NA ALDEIAVINHATEIRA DE FAVAIOS, CONCELHO DE ALIJÓ,

É O SEGUNDO NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO MUSEU DODOURO QUE ABRE NO DIA 14 DE JULHO, PELAS 15H30

14 | julho 2012 – 15h30, Favaios

No dia 14 de julho, a Câmara Municipal de Alijó e o Museu do Douro apresentam o núcleo museológico Favaios, Pão e Vinho que integra a rede do Museu do Douro e faz a apologia da cultura local, apoiada nas memórias vivas e onde se evidenciam outras formas de viver e saber fazer, ao mesmo tempo que contribui para a valorização da oferta cultural e histórica do concelho de Alijó.
Ocupando o secular edifício conhecido como “Obra”, este núcleo tem por missão «preservar, documentar, interpretar e divulgar tradições, saberes e artefactos intimamente relacionados com o pão e vinho Moscatel de Favaios, no sentido de evocar e de perpetuar na memória coletiva estes produtos prevalecentes na região duriense».

Fanfarra dos B.V. de Favaios
A exposição permanente pretende preservar e valorizar inegavelmente os recursos locais, patrimoniais e culturais, assim como ilustrar atividades e um quotidiano que nos remetem para práticas e processos de trabalho ligados a estas culturas que constituem a principal referência identitária de Favaios.
É esta ligação ancestral entre a cultura e a vida, entre a diversidade e a complementaridade de elementos identitários que o visitante sente e experimenta ao percorrer esta exposição. E ao fazê-lo está a visitar toda a história de Alijó.

NÚCLEO MUSEOLÓGICO FAVAIOS, PÃO E VINHO

Núcleo do Museu do Douro, este espaço interpreta a história do vinho moscatel e do pão de Favaios, procurando valorizar os recursos locais e dar a conhecer tradições e processos associados a estes produtos.
Está instalado num edifício do século XVIII, localmente conhecido como a Obra, que integrava o conjunto do solar da família Leite Ribeiro. Trata-se de um edifício inacabado do qual subsiste, em parte, a fachada principal onde se destacam elementos decorativos barrocos.
Além da exposição permanente, dispõe de sala de exposições temporárias, bem como de uma sala de provas e loja onde poderá degustar eadquirir estes produtos.
As salas que compõem o núcleo encontram-se estruturadas das eguinte forma:

NO PRINCÍPIO… ERA O MOSCATEL

Favaios é sinónimo de Moscatel, vinho licoroso da região do Douro apreciado pela sua doçura e aroma.
O desenvolvimento da Vila muito se deve a este vinho que, desde o século XVIII, tem um importante papel na economia local, visível na paisagem, na arquitetura e no aumento do número de habitantes.
O Moscatel de Favaios distingue-se por ser um vinho produzido apartir de uma única casta, “Moscatel Galego” e num território bem delimitado entre Favaios, o lugar da Granja e algumas parcelas em Alijó, situando-se acima dos 500 m de altitude. Aqui se combinam um terreno bastante fértil e pouco pedregoso, que se estende por uma área plana ou com declives muito suaves, e um clima fresco, favorecido pelos nevoeiros e orvalhadas habituais

O PÃO QUE FAVAIOS AMASSOU ...

Pilar igualmente estrutural da vida económica e cultural é o não menos apreciado Trigo de Favaios, ou fazendo jus ao seu formato, o Trigo de Quatro Cantos.
De forte tradição familiar e mantendo-se fiel ao saber-fazertradicional transmitido por várias gerações de padeiras, Favaios continua aproduzir o seu Trigo com todas as voltas que lhe reforçam sabor e aroma.


E porque falar do Trigo de Favaios é evocar o campo semeado, o trigo crescido, o grão na eira, a farinha no moinho, a massa na masseira, e o Trigo no forno e à mesa, nada melhor que reavivar algumas dessas práticas e vivências, que desejamos perpetuar na memória coletiva.

FAVAIOS. TERRITÓRIO

A origem de Favaios está ligada a Flavias, uma das principais povoações da terra de Panóias. A comprovar a antiguidade do seu povoamento estão os vestígios romanos e a muralha do castelo de Vilarelho.
Foi vila e sede de concelho desde 1211, com foral dado por D. Afonso II. Este documento foi sucessivamente confirmado por D. Afonso III(1270) e D. Dinis (1284), sendo reformulado por D. Manuel, em 1514. Foram senhores de Favaios, até 1759, os marqueses de Távora. Em 1853 perde autonomia enquanto concelho, sendo anexa a Alijó.
A importância de Favaios ao longo dos séculos ficou marcada no território pela ação de famílias ilustres, da Igreja e do poder civil. A testemunhá-lo estão a Casa da Câmara e Cadeia, as casas brasonadas e o património religioso, entre outros.

INFORMAÇÕES GERAIS
Horário de Funcionamento:

Inverno

Terça a sexta: 10h30–12h30 / 14h30–18h30;
Sábados e domingos: 14h00–17h00

Verão

Terça a sexta: 10h30–12h30 / 14h30–18h30;
Sábados e domingos: 11h00–18h30
(Encerra à segunda)

Núcleo Museológico Favaios, Pão e Vinho
Rua Direita
5070 - 272 Favaios
Tel. 259 950 073
GPS: "16'2.09+41"30'2.25, -7"
Helena Freitas
Gabinete de Comunicação

 De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado"


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