quarta-feira, 16 de maio de 2012

Terras de Santa Marinha



José Manuel (Faragata)
Quando tocam trindades em qualquer sino distante,
É um despertar de saudades neste coração errante.
Como o saltitar das águas, no ribeiro dos moinhos,
Sucedem-se as recordações vividas em tempos idos.


Do Doiro para o pedestal, onde se ergue a aldeia,
Entre abruptas ravinas, povoadas de oliveiras,
Com cheiros a rosmaninhos e a flores de laranjeiras,


Sobe vasto escadario, que suaviza a ladeira.
Terras de santa marinha, raiadas doiro com Espanha,
Laboriosa colmeia onde abundavam abelhas,
Porém, poucas restam delas. Algumas, doentes e velhas.


Aprisionadas à terra que alimenta a oliveira,
Envoltas em neblina, aguardam o desejado.
A nostalgia da vida e a alegria do passado...

J.F.

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