Em
muitos aspectos, Domingos Duarte Lima, cuja rápida ascensão
politica (como jovem deputado eleito por Bragança) se transformou em queda
brutal na sequência dos negócios milionários que fez em Sintra, que agora volta
ao remanso do lar, embora com uma pulseira electrónica no tornozelo (em
consequência do recente caso BPN, que o levou à prisão), personifica Calisto
Elói (de Silos e Benevides de Barbuda – morgado de Agra de Freimas, mais tarde
feito Barão), o deputado de Caçarelhos (Miranda do Douro), retratado na “Queda
de um Anjo”, a novela de Camilo Castelo Branco.
Ambos
caíram. Um, por amor a uma mulher (e ao poder), outro por amor ao dinheiro, ao poder.
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