O Velho e o Mar foi escrito em Cuba. Aí residia Hemingway à época,
depois da sua vida aventurosa entre a América e a Europa. Este livro
extraordinário é uma alegoria sobre a capacidade do homem de se superar a si
próprio e vencer a natureza em busca da sobrevivência. Conta a história de
Santiago, um velho pescador cubano, a quem a safra não sorria há longo tempo.
Decidiu então aventurar-se mais longe no mar com o seu pequeno barco. Aí luta
desesperadamente contra um espadarte gigante, conseguindo-o vencer. Mas como
tem de o puxar agarrado ao barco, quando chega à praia o espadarte fora
completamente comido por tubarões.
Imortalizou o maior jogador de
baseball de sempre, Di Maggio [Também imortalizado na canção de Paul Simon e
Gurfrankle: Mrs. Robinson][1], marido
do ícone de Holyood, Marilin Monroe
É o próprio Hemingway que
reconhece a quatro de Março de 1952, em missiva dirigida ao seu editor
norte-americano, que era “o [romance] mais bem escrito que jamais conseguira”. Inicialmente
publicado na revista Life,
conquistaria o prémio Pulitzer em 1953. No ano seguinte, Hemingway seria
galardoado com o Prémio Nobel da Literatura.
Este livro, com a velha capa dos Livros Brasil, influenciou-nos
profundamente a adolescência. Ernest Hemingway passou a ser dos nossos preferidos.
À época repousavam em cima da nossa mesa vários clássicos. Entre outros, Os Sermões do Padre António Vieira. E no
Velho e o Mar encontramos analogias
com o Sermão de Santo António aos Peixes.
Na verdade, O Velho e o Mar é um sermão, como é o de Santo António, aos homens.
Armando Palavras
[1] Público 2 - 8 de Março, 2010.
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