domingo, 19 de fevereiro de 2012

Ernest Hemingway - O Velho e o Mar


                                                 

O Velho e o Mar foi escrito em Cuba. Aí residia Hemingway à época, depois da sua vida aventurosa entre a América e a Europa. Este livro extraordinário é uma alegoria sobre a capacidade do homem de se superar a si próprio e vencer a natureza em busca da sobrevivência. Conta a história de Santiago, um velho pescador cubano, a quem a safra não sorria há longo tempo. Decidiu então aventurar-se mais longe no mar com o seu pequeno barco. Aí luta desesperadamente contra um espadarte gigante, conseguindo-o vencer. Mas como tem de o puxar agarrado ao barco, quando chega à praia o espadarte fora completamente comido por tubarões.
Imortalizou o maior jogador de baseball de sempre, Di Maggio [Também imortalizado na canção de Paul Simon e Gurfrankle: Mrs. Robinson][1], marido do ícone de Holyood, Marilin Monroe
É o próprio Hemingway que reconhece a quatro de Março de 1952, em missiva dirigida ao seu editor norte-americano, que era “o [romance] mais bem escrito que jamais conseguira”. Inicialmente publicado na revista Life, conquistaria o prémio Pulitzer em 1953. No ano seguinte, Hemingway seria galardoado com o Prémio Nobel da Literatura.

Este livro, com a velha capa dos Livros Brasil, influenciou-nos profundamente a adolescência. Ernest Hemingway passou a ser dos nossos preferidos. À época repousavam em cima da nossa mesa vários clássicos. Entre outros, Os Sermões do Padre António Vieira. E no Velho e o Mar encontramos analogias com o Sermão de Santo António aos Peixes. Na verdade, O Velho e o Mar é um sermão, como é o de Santo António, aos homens.
Armando Palavras
 

[1] Público 2 -  8 de Março, 2010.

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