Partiu
um Falcão mirandelense – Quando um médico
mirandelense é elogiado e galardoado noutras lusas paragens e deveria ser
lembrado com um voto de pesar ou de louvor na sua terra, Abambres, ou no seu
concelho, Mirandela, algo não está bem. Mirandela devia interessar-se pelos que
longe do seu rincão, granjeiam «o pão nosso de cada dia». Quando Mirandela
esquece os seus filhos, outros rendem-lhe tributo.
Assim, o médico Joaquim
Falcão foi galardoado, a título póstumo, em Braga, com o mais alto galardão (Galardão
Saudade da XXVII edição dos Galardões «A Nossa Terra») regional minhoto/ bracarense,
em 30 de Maio (2025). É voz corrente que o médico, Joaquim Falcão, deu sempre o
melhor que tinha em prol dos outros e «deixou a Braga um legado
incomensurável, de bem-fazer em prol dos outros (…) um exemplo de vida para as
gerações futuras» (jornal Diário do Minho). Eu apenas o conhecia de vista. Era
amigo da minha mulher que foi docente e Presidente duma Escola da Universidade
do Minho e contava-me um episódio que ele fazia questão de recordar quando
dizia que era de Mirandela e badalava-o: «Joaquim António Gomes Sobrinho
Falcão vindo ao mundo, pelas mãos do Doutor
Mário Rafael (Mirandela)». Foi
director do bloco operatório e responsável pela cirurgia
Hepato-Bíli-Pancreática no Hospital Distrital de S. Marcos, em Braga. Joaquim
Falcão nasceu a 03/06/1957, em Mirandela, filho de Domingos e Sofia Falcão,
casou com Olívia Resende e teve quatro filhos: Miguel Pedro, Rui e Ana Falcão.
Estudou nos Colégios Salesianos de Mogofores e do Estoril e fez o curso de
Medicina na Univ. do Porto. Faleceu de neoplasma do pâncreas, em 29/02/2020, e
foi sepultado em Lamaçães/Braga, onde residia.
À esposa, filhos e demais família sentidas condolências nossas e
do Notícias de Mirandela.

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