JORGE LAGE
No norte do país
e na Galiza usa-se mais a palavra «Maia» e para o Sul diz-se mais «Maio».
O seu apontamento inclui uma riquíssima soleira tradicional e uma velha porta de madeira, com gateira, lembrando que a função dos gatos (são os maiores exterminadores à face da Terra) era dizimar a população doméstica de roedores e não substituir os filhos que não se querem e os velhos que empurram para longe do seu ninho de sempre.
É uma Maia perfeita e bela.
Sobre a «Maia»
ou «Rainha de Maio» do meu livro, era uma pré-adolescente de Beja, que eu muito
gostava de conhecer, e hoje é uma advogada de Lisboa. Já meti várias «cunhas» à
amiga, M.ª da Graça, (lisboeta feita, mas de Mondim, do santo cume da Senhora
da Graça) e têm-se ficado pelas promessas.
A Maia da
fotografia anexa, foi um desafio meu, ao Centro Cultural de Santo Adrião -
Braga (remetida pela Directora, Helga de Sousa e que muito me apraz e
agradeço), do qual sou associado desde as primeiras horas, para estimularem a
criatividade dos utentes e monitores e revivendo uma tradição de milhares de
anos.
Jorge Lage





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