Mais um sólido e testado exemplo político chama-se Rui
Carlos Pereira.
A lamentável crise política que o país está a
vivenciar, num tempo em que o planeta Terra está na eminência de enfrentar a
III guerra mundial, o nosso país deu um passo em frente para o abismo.
Há cidadãos que enfrentam a vida, formatados para se
entenderem em sociedade, a par de outros que entram na sociedade, para
anarquizarem tudo e todos.
Rui Pereira nasceu em 24 de março de 1956, em Duas
Igrejas (Miranda do Douro). Nos anos setenta, acompanhando o pai, que era, em
Chaves, chefe da estação dos comboios, frequentou o liceu local, onde o autor
desta nota foi seu professor.
Licenciou-se em Direito e fez o mestrado em Ciências
Jurídicas com Distinção pela Faculdade de Direito.
Foi Professor Convidado na Faculdade de Direito da
Universidade Nova e na Universidade Lusíada. É Advogado e dirigiu o
Departamento de Contencioso do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa. Foi
Diretor-Geral do Serviço de Informações de Segurança (SIS). Foi Secretário de
Estado da Administração Interna no XIV Governo e membro do Conselho Superior do
Ministério Público. Foi membro fundador e presidente do Observatório de Segurança
Criminalidade Organizada e Terrorismo.
Participou em reformas dos Códigos Penal e de Processo
Penal e de várias leis de segurança e coordenou a Unidade de Missão para a
Reforma Penal. Foi juiz e, anteriormente, assessor do Tribunal Constitucional.
Foi Ministro da Administração Interna nos XVII e XVIII
Governos. Presidiu ao Conselho de Ministros da Administração Interna da União
Europeia no segundo semestre de 2007. Foi membro do Conselho Fiscal do Sport
Lisboa e Benfica e é membro do Conselho Fiscal da Fundação Benfica.
É autor de artigos e monografias sobre temas de
Direito e Segurança.
Colabora regularmente com a comunicação social em
matérias de Justiça e Segurança. É Professor Convidado no Instituto de Ciências
Sociais e Políticas e no Instituto Superior de Ciências Policiais e de
Segurança Interna, regendo as disciplinas de Direito Penal, Direito Processual
Penal, Direito Constitucional e Princípios Gerais de Direito, e pertence aos
respetivos Conselhos de Escola.
Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom
Henrique; a Medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro, do Concelho de Oeiras; e a
Medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro, do Concelho de Chaves. E também teve
diversas Ordens e Medalhas honoríficas, muito representativas na: Suécia,
Lituânia, Eslovénia Polónia.
Tem colaboração científica em diversas publicações
periódicas e aparece assiduamente nos canais televisivos a comentar crimes de
natureza vária.
O Parlamento, por unanimidade, reconheceu-o como tal. Mas foi tarde de mais. Alguém, acima da maldade humana, se encarregou de o inocentar do labéu que em vida o emporcalhou moral e eticamente.
Barroso da Fonte
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