segunda-feira, 24 de março de 2025

Leitura do jornal Nascer do Sol de 21/03/2024

 

Boas leituras!

Estou a sugerir leituras aos meus amigos/as.

4,80 € é caro?

Caros são os maços de tabaco que nos atiram para os hospitais e morgues. As leituras (jornais, revistas e livros) evitam-nos as demências na velhice e poupam-nos dinheiro e cuidados e degradação humana, o que é terrível.

Assim, o Director, Victor Raínho, fala-nos do temporal na banheira, e nos seus telegramas destaco o genocídio dos cristãos sírios (como já foram os cristãos iraquianos) apenas por serem cristãos são abatidos e torturados até à morte. Nem um reparo das bestas «decisoras» da União Europeia e vão-lhes entregar mais de dois mil milhões de euros aos assassinos muçulmanos sírios. (p.2)

Outro texto que nos deixa a pensar é «O Estado amigo dos amigos ou o Albergue Socialista». Vejam a teia! (p.24-25)

Mas o que me cativou mais foi o trabalho jornalístico de Diogo Vaz Pinto, sobre Camilo Castelo Branco, um grande escritor em rotura de escrita com o status quo social: «Camilo aos 200: sem remorso, sem culpa, sem pedir absolvição». (p.36-40)

Diogo Vaz Pinto já me tinha surpreendido com o texto que escreveu sobre o saudoso e amigo «Arquitecto José António Saraiva». Não é fácil escrever com tanta profundida e até dar certeiras e nobres vareiradas nos jornalistas da moda dum regime que se envergonha da nossa História e, por exemplo, do nosso maior escritor, Luís de Camões (só houve mais 3 épicos como ele, desde que o mundo é mundo).

O texto sobre Camilo de Diogo Vaz Pinto é de uma consistência e profundidade cultural invulgar e que engrandece Camilo como ele bem merece.

Em jeito de epílogo, tenho de dizer que Camilo é um grande escritor que muito nos orgulha mas Camões é de outra Galáxia.

Porque é que um tão grande, divulgado em todo o mundo, foi esquecido no seu V Centenário e Camilo começou a ser celebrado de rompante? Descubram?

Pessoalmente, não trocava um dos sonetos mais belos de Camões por muitos livros de outros.

A jornalista, Filipa Chasqueira, é uma jornalista generosa e amiga e o texto que dedica a«O Pai do Sol» (José António Saraiva») é de uma gratidão imensa. é bonito ler palavras sentidas sobre a ausência de um grande homem, «antes quebrar que torcer»... mas, muito generoso e tolerante. Parabéns minha amiga! (p.31)

Boas leituras! Comprem o Sol de 21/03/2024.

Pelo menos as Câmaras de Ribeira de Pena, Vila Real, Vila Nova de Famalicão e de Santo Tirso devem comprá-lo porque são seis páginas com textos e imagens de grande qualidade.

Não se esqueçam que é preciso ajudar a nossa imprensa lendo os jornais e revistas que até dão saúde mental aos mais velhos. A semanada dos filhos e dos netos pode esperar... ou que trabalhem como nós o que fizemos no duro. Num período em que não havia alertas laranjas e nos fazíamos à vida com o gado ainda que São Pedro ameaçasse com o desabar do céu, porque o gado também tinha que fazer pela vida.

Bons tempos meus amigos!

Boas leituras amigos/as que até nos dão saúde mental e nos enriquecem culturalmente.

Jorge Lage


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