Achamos que ainda é muito cedo para nos pronunciarmos a sério sobre a “hipótese de caso” (como diz Luciano Amaral no jornal que levantou a lama sobre Montenegro) do Primeiro-ministro, Luís Montenegro. Contudo, como esse jornal, com este “caso”, se transformou em mais um pasquim que devassa a vida privada do Primeiro-ministro em primeira página, achámos por bem falar da coisa em breve escrito.
Rui Pereira (Constitucionalista) escreveu nesse pasquim, ligeiro escrito onde aborda a questão da empresa do Primeiro-ministro, criada antes mesmo de ser o presidente do PSD. Vai ainda mais longe ao pronunciar-se sobre as avenças, dizendo mesmo que Luís Montenegro deu a conhecer proventos, clientes e colaboradores.
O mesmo fez Luciano Amaral no mesmo pasquim:
Só mesmo quem tem
palas não enxerga o que estes dois cronistas escreveram.
Aqui chegados, impõe-se uma reflexão:
As insinuações sobre o
Primeiro-ministro que chovem em catadupa, na imprensa corrupta, sobretudo neste
pasquim, de há um mês a esta parte, parecem estar a esvanecer. Porquê? Porque
não têm onde cair mortas!
Este filme já o vimos em 1980 com Sá Carneiro. Miguel Pinheiro explica-o no seu livro ( pp. 591-599). Sá Carneiro matou o caso (a lama em que o queriam manter) 3 dias antes das eleições.
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