Estimada(o) Consócia(o),
A Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, a propósito da realização do V
Congresso, em 2025, no ano em que se comemora os 125 anos da realização do 1.º
Congresso Transmontano, emite o comunicado em anexo!
Saudações Transmontanas e Alto Durienses
A Direção da CTMAD
**************************************************
Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro
Campo Pequeno, 50 - 3º Esq.
1000-081 Lisboa
COMUNICADO
À IMPRENSA
A Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa, anuncia que o V Congresso Transmontano e Alto Duriense, se irá realizar no final do mês de Janeiro. E, desde já, agradece aos municípios que aceitaram realizá-lo, colocando os meios técnicos necessários que a Agremiação Transmontana e Alto Duriense não possui. O Congresso vai ser realizado em três municípios da Região, ou seja, na geografia Transmontana e Alto Duriense, para, deste modo, estar mais perto das populações, as verdadeiras interessadas na resolução dos problemas locais que as afligem e que aí serão debatidos:
24 de Janeiro – MIRANDELA
25 de Janeiro – PESO da RÉGUA
26 de Janeiro – LAMEGO
O Programa do V Congresso será
dado a conhecer até 31 de Dezembro. Os trabalhos livres sobre a Região, podem
ser enviados para o e-mail da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de
Lisboa (geral@ctmad.pt).
Os trabalhos e as intervenções livres serão apresentados no dia 26 de Janeiro de 2025, na cidade de Lamego, entre as 10 H e as 12H 30m.
A região
transmontana e alto duriense, cujos traços geomorfológicos gerais são o
prolongamento da Meseta Ibérica, enquadra-se na região Norte. Caracteriza-se,
de certo modo, por ter conservado os arcaísmos, resistindo às invasões e às
novidades.
As suas
origens remotas confundem-se com a antiga Gallaécia, agregada no romper da
nacionalidade ao Condado Portucalense.
Só com a acção
povoadora de Dom Sancho I afluem as notícias de povoamento desta vasta região
transmontana, que se tornaria sistemático através das reformas administrativas
promulgadas pelo Rei Dom Dinis.
É neste panorama de povoamento
que a província histórica transmontana quinhentista parece ter as suas raízes,
cuja denominação de Trás-los-Montes, se situava na designação já
consagrada pelo uso popular e, portanto, pela tradição do século XIII: Além-dos-Montes.
Oficializada por todo o século
XV, manteve-se imutável até às grandes reformas administrativas do século XIX.
Só a Companhia Geral da
Agricultura do Alto Douro a viria transfigurar em termos de geografia e,
fundamentalmente, nos aspectos sócio - económicos e até artísticos,
contribuindo, através da melhoria das condições económicas, para o seu
desenvolvimento.
Se por um lado este isolamento foi favorável à produção cultural tradicional, por outro foi prejudicial no que diz respeito ao contacto com outras culturas, outras mentalidades.
O Homem Transmontano, um lutador
por natureza, encontrou nas adversidades históricas a sua maneira de ser, de
actuar. Muitos rumaram a mundos distantes, outros permaneceram no torrão natal.
Mas todos, cada um à sua maneira, se fizeram gente.
Um dos grandes problemas da
actualidade é impedir a desertificação das regiões periféricas como a
Transmontana e Alto Duriense. Debater este tema (e muitos outros) irá ser, com
certeza, um dos objectivos deste Congresso.
Casa de
Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa - Tel: 217939311 Tlm: 916824293 - Campo Pequeno, 50 - 3º Esq. 1000-081
Lisboa. --
E-MAIL: geral@ctmad.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário