ANA LOURENÇO |
A RTP play publicou a
19 de Abril passado, um debate sobre a actual situação no ensino, a propósito de
um estudo recente da Universidade Nova. O debate pode ser consultado neste site
https://www.rtp.pt/play/p9816/e612006/e-ou-nao-e-o-grande-debate (1ª parte) ou neste https://www.rtp.pt/play/p9816/e612006/e-ou-nao-e-o-grande-debate/1033598 (2ª parte).
A jornalista Ana Lourenço, foi a mediadora do debate deste
programa. E mediou-o com mestria.
Convidados:
Maria de
Lurdes Rodrigues
Maria Emília
B. dos Santos
Filinto Lima
Paulo Guinote
Luís Souto
Mayor Braga, Blogue do Arlindo
Luís capela Nunes
– estudo da Nova
Ana Paula
Canavarro
Mónica
Morgado (testemunho)
Neste programa editado a 19 de Abril deste ano, Ana Lourenço, a coordenadora do debate na RTP Play, começa por procurar saber “porque chegámos aqui”, ou seja, porque chegámos a esta tragédia no ensino! Que nos indica que para o próximo ano mais de 100 mil alunos não terão professores. Algumas das razões da tragédia são abordadas, sobretudo por três convidados: Filinto Lima, Paulo Guinote e Luís Souto Mayor Braga (Blogue do Arlindo). Assim como por Mário Nogueira em reportagem anexa ao programa. O resto é conversa fiada que, na realidade, nos trouxe aqui.
O objectivo foi comentar o estudo agora saído da Nova que, diga-se, não é novidade alguma para quem está no terreno. Aliás, em 2005, o ano da origem do problema, houve quem vaticinasse o que hoje se está a passar. Neste blogue escreveu-se muito sobre isso. Mas ninguém foi ouvido, porque neste Portugalinho corrupto a coisa funciona assim. E como assim funciona, jamais atingiremos lugares decentes na comunidade europeia como Povo, como colectivo. Já o mesmo se não passa para o valor individual, como estamos fartos de observar: portugueses que se distinguem no mundo por mérito próprio (claro, com possibilidades que outros não possuem).
Enquanto estes estudos não identificarem, com seriedade e transparência, as causas da tragédia, é melhor investir o dinheiro que neles se gasta em escolas e crianças carenciadas. Ao não abordar a origem, não se resolve o problema. Arrasta-se a questão indefinidamente para uma escala, no minimo de 30 anos. É que a tragédia actual foi criada há 17 anos!
A ORIGEM DO PROBLEMA! |
Sejamos claros: quem nos trouxe aqui foi o Partido Socialista
pela mão de Maria de Lurdes Rodrigues, agora reitora da madraça socialista onde
são formados os Adões e as Vieiras. E, “para mal dos nossos pecados”,
pretende-se que quem criou o problema, o resolva. A velha maneira portuguesa e
latina que jamais nos retirará da cauda da Europa!
Ouçam o debate porque há ali gente que sabe da coisa, porque sofreu na pele as patifarias dessa gente. Mas que
mesmo assim, foi condicionada pela presença (sem vergonha) de quem criou o
problema.
A dado passo, Ana Lourenço dirigindo-se à origem do problema questionou-a: porque chegámos aqui? Resposta: “Não sei nem quero saber!”.
Reparem no calibre desta gente. E da lata!...
Concluindo: que interesse têm esses estudos pagos pelo Estado,
se nunca colocam a questão da origem do problema? Pouco, ou mesmo nenhum,
porque enveredam sempre pela lengalenga do costume: salários, desmotivação, e
por aí adiante. Nunca colocam, por exemplo, a ideologia (neste caso gramsciana) como ponto
fulcral. Mas também se entende. Quem percebe disto, daqueles que fazem parte da
“ficha técnica”?
No caso socialista o propósito destes estudos é simplesmente
de propaganda: Z!
A titulo de exemplo, ocorre-nos o número de vagas que foram abertas esta semana para a lista de ordenação dos professores – 3259 (um número, mesmo assim, deprimente para as necessidades!). Destas, 2730 pertencem à norma europeia que impede o uso abusivo de contratos a prazo. Assim sendo, o governo do dr. Costa, homónimo do actual ministro da educação, apenas abriu 529 vagas!
Mais, dos 5000 professores propagandeados, apenas foram colocados 116!
É assim que esta gente trabalha! daqui a 30 anos estamos no mesmo sitio...
Por aqui ficamos, aconselhando vivamente a ouvirem o debate,
sobretudo as declarações de Paulo Guinote (condicionado por educação, pela
presença da origem do problema), Filinto Lima (um pouco contido) e Luís Souto
Mayor Braga.
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