Cronstadt
1921-Crepúsculo Sangrento dos Sovietes, foi escrito por Ida Mett. Um acontecimento
pouco conhecido e muito pouco divulgado. Com tradução de J. Silva Dias e Zinda
Vasconcelos, revisão de Andreia Baleiras e capa e paginação de Pedro Mota,
acaba de sair a público esta edição da Letra Livre (2021).
Da contracapa retira-se:
“Cronstad fica sobre a ilha Kotline, a uma distância de 26,5 km de Petrogrado, a 7 km de Oranienbaum, a 13 km de Terioki. A fortaleza foi construída por Pedro, o Grande, em 1710 para defesa naval de Petrogrado.
A coragem dos marinheiros de Cronstadt na luta contra a autocracia czarista mereceu elogios de Lenine, Trotski e dos bolcheviques em geral. Em 1917, eles tiveram um papel decisivo na aparente conquista do poder pelo proletariado russo.
De 3 a 16 de Março de 1921, o sangue correu nas ruas de Cronstadt, que se havia revoltado contra a usurpação do poder dos sovietes pelo Partido Comunista. Desta vez, Lenine, Trotski pouparam os elogios e concentraram o seu esforço em destruir uma insurreição que ameaçava os novos exploradores do povo russo.
Até hoje, tanto a historiografia corrente no Ocidente como a historiografia oficial soviética, subordinada a interesses estatais e impedida de encetar uma investigação livre, têm sistematicamente mentido ou silenciado os factos relativos a um dos episódios maiores da fase final da Revolução Russa.
É a história desse episódio, esmagamento sangrento do último soviete livre, que este livro serve de introdução insubstituível”.
No Outono de 1925 chega a Paris, via Berlim,
onde se encontra com Volin, Archinof e Nicolas Lazarévitch, filho francês de
emigrantes revolucionários russos, integrantes do grupo A Vontade do Povo.
Nicolás tornou-se seu companheiro de vida e de ideais.
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