No primeiro volume são
transcritos os contratos realizados entre os mais diversos artífices setecentistas
e os juízes das igrejas, incluindo os fregueses, para as obras realizadas em
igrejas, capelas, e obras particulares e públicas em Penaguião (Santa Marta de
Penaguião e Peso da Régua), encontrados no Arquivo Distrital de Vila Real
(ADVR).
Destes contratos retira-se
que a complexidade processual que envolvia a realização destas obras
setecentistas é inequívoca.
Por ela se pode estabelecer
uma cronologia precisa, desde a projecção à execução, além de outros elementos,
tais como os seus intervenientes desde a entidade contratante aos contratados,
fiadores e abonadores.
https://libros.cc/A-actividade-construtora-setecentista-em-Penaguiao.htm
https://www.amazon.fr/actividade-construtora-setecentista-Penagui%C3%A3o/dp/9897822623
No segundo volume trata-se de
um acervo documental investigado pelo autor no Arquivo da Universidade de
Coimbra.
Todo este património era
administrado pela Mesa da Fazenda, juntamente de um corpo administrativo que,
sob as suas ordens, organizava todo o processo de rentabilização dos bens.
O arquitecto responsável
pelas igrejas deste padroado era, à altura, Manuel Alves Macamba. A ele se
devem alguns riscos de retábulos e de capelas-mores. A ele competia ainda
aprovar as obras a executar nestas igrejas, pelos vários artífices, autorizando
os seus orçamentos.
Neste volume, são abordadas as igrejas do
Património Novo, fundamentalmente algumas do bispado de Lamego, as do Padroado
do Colégio de São Pedro e a da Cumieira que advinham dos bens do Colégio das
Artes.
Aos mestres era pedida a
responsabilidade da obra através de contrato que, muitas vezes, culminavam em
escritura pública, assumida nos apontamentos que subscrevia, mas cuja chancela
poderia ter várias origens: o próprio mestre, o juiz da igreja, um ou outro
religioso, entre outros.
O preço das obras era
estipulado em arrematação, normalmente pelo lance mais baixo, na rua pública ou
no adro da igreja. E estas, depois de arrematadas poderiam ser trespassadas a
outros mestres.
Os pagamentos eram feitos em
prestações várias, assim que os mestres revisores, normalmente dois, e
escolhidos por ambas as partes, o entendessem, exigindo um prazo de conclusão,
coincidindo, regra geral, com o calendário religioso.
Alguns mestres trabalharam em parceria (ou equipa), constituindo autênticas oficinas locais e sociedades.
https://libros.cc/Igrejas-setecentistas-do-padroado-da-Universidade-de-Coimbra.htm
https://www.bertrand.pt/autor/armando-palavras/5090070
https://www.cienciavitae.pt/FB1C-337F-2EFE
https://www.fnac.es/a8508828/Igrejas-setecentistas-do-padroado-da-Universidade-de-Coimbra
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