ANTÓNIO MAGALHÃES
Covid 19, infeções por covid 19, mortes por covid 19.
Pandemia, assintomático, profilático, confinamento, quarentena, isolamento,
distanciamento, zaragatoa, uso de máscara, grupo de risco, vacina, luz ao fundo
do túnel.
Estas foram algumas das palavras mais usadas neste ano de
2020 que caminha para o seu final.
No que a cartomantes, astrólogos, adivinhos, bruxos, e
outros malabaristas, diz respeito, o alinhamento dos astros, ou as informações
lá do outro mundo, não foram mesmo nada precisas, uma vez que as suas previsões
para o ano de 2020 eram de que seria um ano muitíssimo bom.
Caso para dizer o que se tem vindo a dizer durante anos e
anos…o futuro a Deus pertence.
O conteúdo que preencheu este ano não vai deixar saudades
com certeza. No entanto, esta espécie de aviso à humanidade, de que nada se
pode dar por garantido nesta vida, poderá ser uma lição valiosa para que se
mudem certos estilos de vida, e certos hábitos.
Penso que ficou provado por A + B de que um dos
investimentos mais inteligentes que qualquer governo pode fazer no seu país,
para que beneficie o seu povo, e por consequência o mundo em geral, é sem
dúvida alguma a saúde e a educação. Por sinal, vistas bem as coisas, uma e
outra estão interligados.
O mundo precisa da ciência para ajudar na nossa
sobrevivência, e precisa de um povo educado para entender os desafios impostos
pelas adversidades que se nos apresentam no decorrer da nossa jornada. Povo
suficientemente educado para que se não deixe levar pelas idiotices de uns
quantos demagogos, que tudo fazem para se servirem da ignorância em favor dos
seus malabarismos, alimentando assim a sua ganância e fome de poder.
Este ano que agora está a chegar ao fim fica marcado pelo
ano da pandemia. A ciência é a única esperança na resolução deste problema. A
educação do povo é o complemento na resolução do mesmo.
O próximo desafio, que de facto já começou, será a nossa
luta na preservação da nossa casa, que é o nosso planeta. As alterações
climáticas são uma realidade, e uma vez mais precisamos da comunidade
científica, e da educação do povo, no sentido de compreender a realidade deste
problema que poe em risco o futuro dos nossos filhos e, os filhos dos nossos
filhos.
Os votos para este novo ano que se aproxima, são sem
dúvida alguma, a esperança de que marque o princípio do fim deste pesadelo
pandémico.
Mas também são os votos de que toda a humanidade
finalmente perceba que se não começarmos já, e já, não é nada cedo, a levar
muito a sério o próximo desafio que de facto já começou, que é a saúde e a
preservação do planeta, então, não chegaremos a sair de um pesadelo para entrar
noutro de consequências mais drásticas ainda.
Que o ano de 2021 marque o início de uma nova era e uma nova mentalidade global no sentido de cuidarmos do que é nosso e de nós será herdado pelos nossos descendentes.
Feliz ano de 2021.
António Magalhães


Um Feliz Ano 2021!
ResponderEliminarMuito bem dito, aqui o texto, como estamos habituados...