quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Os factos da Covid 19 no território luso

Os números de infectados e de óbitos da última semana da Covid 19 no território luso, apenas pasmam os incautos. A bom tempo neste espaço, alertámos para uma certa manipulação dos dados. Aliás, os números desta semana confirmam as nossas suspeitas. Havia que minorar a realização da Festa do Avante, parceiros de governança, necessários para a aprovação do Orçamento. E havia que abrir, a todo o custo, o ano escolar, nas condições escabrosas em que abriu.

O assunto merece reflexão profunda. Mas num país que, na realidade, pertence ao Corno de África e não à Europa, a coisa pode ficar em “banho-maria”. Até porque a atitude de quem “governa”, não merece mais do que isso.

Depois das asneiras, o dr. Costa (e a ministra Temido) ainda tem a lata de afirmar que tudo isto se deve aos comportamentos dos cidadãos, e o Presidente da República insiste em pedir aos mesmos que repensem o Natal!

Num país decente estes cavalheiros teriam levado a resposta devida, num país do Corno de África, continuam a proferir as mesmas baboseiras todos os dias, quando as asneiras partiram deles.

Quem mandou abrir as escolas com turmas de 30 alunos onde os professores estão a um palmo destes e estes a um palmo dos colegas? Claro que foi o dr. Costa com o conluio do Presidente da República. Apoiados pelos parceiros de governo (BE e PCP), e pelo silêncio dos sindicatos, comunidades escolares, associações de pais, professores e directores.

Entretanto, distraem a populaça com esse teatro do Orçamento, quando o mesmo está aprovado há meses.

Os 2101 infectados de hoje em Portugal, correspondem em Espanha a cerca de 11.000. E os 11 óbitos, correspondem a cerca de 60.


                                               Infectados                              Óbitos                               

Dados destes últimos 15 dias...





Tem havido muita aldrabice, e muita gente num país decente, há muito que tinha sido obrigada a pedir a demissão dos cargos...



Quando a decência imperava na governação, por muito menos um ministro se demitia. Não precisava que lhe indicassem o caminho, porque havia vergonha! 

Lembram-se da demissão de um dos ministros do então primeiro-ministro Cavaco Silva, por ter contado uma anedota? 





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