domingo, 11 de outubro de 2020

A falta de transparência em Portugal sobre a covid

Os médicos já avisam para a limitação dos serviços do SNS e para a exaustação dos seus profissionais.

Sexta (9), o “Negócios” anunciava em primeira página: “Portugal é o segundo país onde a covid menos explica subida da mortalidade”. Na página 12 acrescentava-se: “ A mortalidade aumentou mais de 6%, colocando Portugal como o sexto país onde esta mais subiu. Acresce que, a seguir a Espanha, é o país onde o fenómeno das mortes por explicar é mais relevante em termos relativos”. E dizia-se ainda: “DGS só terá dados consolidados sobre as causas das mortes deste ano no final de 2021”.

Ontem, no Público anunciava-se que Graça Freitas teria assinalado 28 surtos nas escolas. E que a Fenprof, achava isso estranho porque segundo as suas contas, revelando uma lista de 140 escolas (p. 17).

Alguém anda a dar números errados. E é estranho que se não identifiquem os estabelecimentos…

Na Alemanha 15 dias depois da abertura das aulas encerraram 43 estabelecimentos. Na Bélgica sucedeu o mesmo, assim como noutros dois países europeus.

Conheceram-se os estabelecimentos e não houve alarmismo. Porquê? Porque essas populações sabem que as suas autoridades funcionam com transparência! E desta forma resolvem os problemas.

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