sábado, 26 de setembro de 2020

A velha manha portuguesa

 


São estes os dados destes últimos nove dias. Á primeira vista parece estar tudo correcto, mas não está. Há qualquer coisa de estranho nos números. Mas deixamos isso para os matemáticos.

E a coisa não bate certo por várias razões. Há cerca de um mês os Ingleses quase proibiram os seus concidadãos de viajarem para Portugal (quando os números não eram tão elevados).

Claro que o clamor lusitano, com o komentariado do costume, se fez ouvir internamente. O que se disse dos Ingleses!

Um mês depois, a meio desta semana, a Bélgica e a Alemanha classificaram a zona metropolitana de Lisboa, como região de risco, e alertaram os seus concidadãos.

Ontem, A Suíça impôs quarentena aos Portugueses que viajem para a Suíça. O komentariado nada diz, os jornais menos ainda, e as televisões assobiam para o lado!

Porque razão, perguntarão.

Muito simples: Em primeiro lugar havia que manter a Festa do Avante, em segundo lugar há que manter a todo o custo as escolas abertas, mesmo que as condições em que o fazem anunciem a tragédia!

Duas semanas após a abertura do ano lectivo, já houve casos em Telheiras, Leiria, Rio de Mouro, Palmela e Espinho. Isto foi o que saiu à socapa em alguns jornais.


Ainda ontem a Fenprof exigiu que o Governo revele em que escolas há contágios e fala em pelo menos 16 locais (coisa pouca para quem deveria ter “impedido” a abertura das mesmas nestas condições – 30 alunos por turma!).

Enfim, a velha manha portuguesa que manterá indefinidamente o País na cauda da Europa!

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