quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Caminhos do Vento



O Carlos Carvalheira já nos habituou a sentir a existência de prados onde hibernam energias contidas, energias misteriosas, muitas vezes religiosas, ondem pairam nuvens, onde surgem símbolos de uma outra linguagem que apenas ele consegue apreender. Pouco a pouco fui reconhecendo as mensagens nele estacionadas. Muitas vezes, reconheço nelas um túnel de claridade, às vezes uma luz, outras vezes um lago repleto de poemas históricos e épicos de gente que não existiu.
A tessidura dos seus textos parece fundir-se entre a paisagem e a palavra. É como se a energia potencial contida nas coisas fosse possível de captar pela palavra, pelo dom da palavra que ele possui e que só ele consegue captar de forma magistral.
O Carlos Carvalheira é assim: profundo e profícuo.
António Sá Gué.

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