sexta-feira, 3 de julho de 2020

Rabanada do Pudim do Abade


Virgilio Gomes

Um doce novidade:

 “Rabanada” é um termo popular, tradicional e tratado com algum carinho pelos portugueses como o fazem para outras tradições alimentares portuguesas e, especialmente, para aquelas associadas a romarias ou festas de caracter religioso.
Se lermos o “Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa”, de José Pedro Machado, 1952, podemos observar: Rabanada, s. fatia. Parece derivado de rábano. Maria de Lourdes Modesto na “Grande Enciclopédia da Cozinha”, 1960, define Rabanada como sendo Fatia (de pão) que depois de bem molhada em leite e ovos é frita. Serve-se polvilhada de açúcar e canela ou regada com uma calda de açúcar. É um doce muito vulgar nas nossas consoadas. Também se lhe dá, em diversas regiões do País, os nomes de fatia-dourada e fatia-de-parida. De seguida apresenta três receitas: “Rabanadas com Calda de Açúcar”, “Rabanadas Douradas” e “Rabanadas de Mel”. Depois cada região tem as suas, e especialmente no Norte onde brilham em todas as mesas natalícias.
As rabanadas já deixaram de se confecionar apenas no Natal. É fácil encontrá-las em outras datas festivas e até em restaurantes surgem como sobremesa. E muitas das vezes enriquecidas com caldas especiais, com vinho do Porto, com fios de ovos, com frutas cristalizadas e muitos outros ingredientes que valorizam ou identificam com as prepara.
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