Ganímedes, filho de Trós
e Calírroe, príncipe de Tróia, foi raptado por Zeus que se transformou em águia
para o efeito. Sobre este rapto mitológico, diz-nos Homero:
“Ganímedes foi o mais
encantador nascido da raça dos mortais, e, portanto, os deuses pegaram-no para
si, para servir vinho a Zeus, por causa de sua beleza, então ele pode estar
entre os imortais”.
Em 1898, Fernandes de Sá
realizava um bela estátua, ao gosto francês, para ser colocada no Porto. A
semana que passou foi vandalizada, como outras, com tinta azul.
O que é que o mito grego
do “Rapto a Ganímedes" tem a ver com o racismo ou com a escravatura? Nada!
O acto de vandalismo sim,
esse é que tem a ver com o racismo cultural, porque ignorante, e com a
escravatura insana e totalitária das massas ou das multidões, manipuladas pelas
seitas esquerdistas, fascistas e estalinistas. Porque não são movidas por
aspectos culturais, ou artísticos e estéticos, mas sim por ideologia.
Quando as ideias se não combatem
com ideias dá nisto: actos grunhos! E é precisamente isso que estas seitas
pretendem quando adquirem algum poder.
A coisa não é nova, essas
seitas há uns anos que vêm preparando este e outros actos do tempo das
cavernas. Em 2017 vandalizaram, na Dinamarca, a já mítica Pequena Sereia de Edvard Eriksen em homenagem à personagem de um dos contos infantis de Hans
Christian Andersen. Neste caso, os grunhos Dinamarqueses, com este acto
negativo e destruidor, procuravam protestar contra outro acto negativo e destruidor: a morte das baleias nas ilhas
Faroé, na verdade um ritual assassino!
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