segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Interior revitaliza-se (também) com as tabernas

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BARROSO da FONTE
Não estive lá, mas nasci lá e lá quero dormir o sono eterno. Falo de Montalegre, a sede das Terras de Barroso que por muitos anos compreendeu os atuais concelhos de Montalegre e de Boticas. Mas no tempo do agora Santo, Nuno Álvares Pereira que foi casada com a Barrosã D. Leonor de Alvim. Esta grande Senhora, casou quando apenas teria três anos, com Vasco Gonçalves Barroso. Ele ficara viúvo e muito rico. Ao tempo os casamentos podiam ser celebrados, entre jovens, por conveniência, de nobreza ou de heranças, como teria sido o caso. Sabe-se que D. Leonor teria nascido em Reboreda (lugar da Freguesia de Salto). 
Dizem as fontes da época que essa jovem herdou uma fortuna que passaria pelo senhorio das Terras de Barroso à qual pertencia o Mosteiro de Refojos que é um dos mais simbólicos edifícios medievais da região de Basto. 
Disso tudo resultou a Poderosa Instituição que ficou conhecida pela Casa de Bragança, fundada em 1401, com o casamento de Brites, filha de D. Leonor de Alvim e de D. Nuno Álvares Pereira, com D. Afonso, filho de D. João I. Uma nova Leonor de Alvim emergiu a partir de Bragança: a Secretaria de Estado da Valorização do Interior. Chama-se Isabel Ferreira, foi docente do Instituto Politécnico de Bragança e, nessa qualidade, presidiu em Montalegre, à inauguração das tascas e tasquinhas do Alto Tâmega.
Image result for orlando alves montalegreOrlando Alves, Presidente da Câmara de Montalegre foi o anfitrião de mais essa cerimónia e na circunstância disse: «É uma ideia revitalizadora do território. Estamos a envolver as pessoas e a trabalhar aquilo que a produção local consegue, transformando as coisas, dando-lhes o palato que a exigência do consumidor impõe. Esta rede de tabernas é dinamizadora da economia local. É potenciadora do setor da gastronomia e da restauração e, naturalmente, condimento para a promoção do território e para a sobrevivência de todos o que optamos por aqui nos radicarmos».
Isabel Ferreira Nesse contexto falou a Isabel Ferreira: «Temos um investimento de 140 milhões de euros para financiar o Interior. Estamos a preparar um conjunto de avisos para financiar inovação, competitividade, recursos humanos altamente qualificados e pequeno investimento, no sentido de termos uma dotação específica para os territórios do Interior e, também, critérios adaptados à realidade. Também é muito importante olhar para o pequeno comércio que dinamiza a economia local. É uma prioridade para nós. Preparamos ainda medidas para as Instituições Particulares de Solidariedade Social. São apoios a que queremos dar seguimento já em fevereiro. A rede de Tabernas do Alto Tâmega é uma ideia inovadora. Pegaram num conceito tradicional que estava abandonado. A Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega é um exemplo. Tem um trabalho e uma estratégia muito definidos para o território. Esta iniciativa tem muito potencial. Aproveita recursos endógenos de alto valor acrescentado como o fumeiro. Era muito interessante internacionalizar esta marca. Pode constituir um percurso turístico muito atrativo».
Image result for Albano alves coordenador da rede de tabernas do alto tâmegaAlbano Álvares, o coordenador da Rede de Tabernas do Alto Tâmega esclareceu que
 «A rede de tabernas já existe desde 2004. Agora pegamos naquelas que ainda funcionavam, mas que estavam a perder alguma dinâmica. Queremos revitalizá-las através de uma candidatura ao programa do 2020.
Pretendemos divulgar a gastronomia, a paisagem e os produtos locais. Queremos que as pessoas visitem os concelhos do Alto Tâmega e que possam usufruir de uma gastronomia genuína e tradicional».
Barroso da Fonte

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