quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Ao Quim Luís





Mário Adão Magalhães
 (colunista do Bom Dia Luxemburgo)





Os perecimentos são sempre extemporâneos.

E a pauta da morte é cobarde. (...)

Hoje todas as palavras são molhadas e baças 
E não as escutas, nem lês.
Hoje o calendário tem um dia a mais mas o primeiro para ti!
Para cada um de nós! Que hoje perecemos contigo. 
Um dia que 
Não sei definir 
Hoje estás magoado e gélido.
E os dentes os teus lábios calaram Num sorriso característico? E por vezes gargalhados
Seguidos de outras vezes seguidas de impropérios cândidos
Suponho que já andavas a ensaiar, mas para teres frases Caladas a essa extemporânea cobarde.
É uma fressureira!

Os perecimentos, são sempre extemporâneos.
E a pauta da morte é cobarde. 
Só leva os bons! Aqueles que têm muito que dar! Nem que Tenham que ser nossos amigos.

Dizemos todos palavras caladas, no fundo ao largo, ao alto ou Horizontais que como tu perdemos.

Mário Adão Magalhães, 017/10/07

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)


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