No mundo
civilizado ou em vias de o ser, o capitalismo tem corrido bem, obrigado. E em
Portugal? Nada de novo. Começámos a década com a típica bancarrota socialista.
Alberto
Gonçalves - OBSERVADOR
Dantes era
fácil. Houve os loucos anos 20, os doidos anos 40, os chalupas anos 60, etc.
Como é que chama à década que termina (sei que, na ausência do ano zero, a década
só termina daqui a um ano, mas ponham as mariquices de lado por um instante e
deixem-me continuar a crónica) agora? Não faço ideia. A década de 10 provoca
confusões com a do século passado. Aliás, o conceito de década, assim toda
arrumadinha e autónoma, parece ter nascido e se esgotado no século passado. Em
pleno séc. XXI, como dizem os pasmados na televisão, os anos sucedem-se sem
grande atenção a esses pormenores. Ainda assim, estão a completar-se 10 anos
desde o início de 2010 e é de bom tom encher chouriços, e textos, com
“resenhas” (ai) do período em causa. Eis, pois, a minha “resenha” das
tendências destes anos 10, na perspectiva portuguesa que, por inclemência do
Senhor e dos meus pais, é a que me calhou.
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