Os perecimentos, são
sempre extemporâneos
E a pauta da morte é
cobarde. (...)
Hoje todas as palavras
são molhadas e baças
E não as escutas, nem
lês.
Hoje o calendário tem um
dia a mais mas o primeiro para ti!
Para cada um de nós! Que
hoje perecemos contigo.
Um dia que
Não sei definir
Hoje estás magoado e
gélido. E os dentes os teus lábios calaram Num sorriso característico? E por
vezes gargalhados
Seguidos de outras vezes
seguidas de impropérios cândidos
Suponho que já andavas a
ensaiar, mas para teres frases Caladas a essa extemporânea cobarde.
É uma fressureira!
Os perecimentos, são
sempre extemporâneos.
E a pauta da morte é
cobarde.
Só leva os bons! Aqueles
que têm muito que dar! Nem que Tenham que ser nossos amigos.
Dizemos todos palavras
caladas, no fundo ao largo, ao alto ou Horizontais que como tu perdemos.
Mário Adão Magalhães,
2017/10/07
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