Não sou cínico. Não discuto Diogo
Freitas do Amaral enquanto insigne professor de Direito. Discuto Diogo Freitas
do Amaral enquanto político. Na noite de 4 de Dezembro de 1980
"matou" Camarate quando declarou na RTP, que "num trágico acidente
de aviação faleceu o Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro..." Esta tese
seria acompanhada por Viana Baptista, Ministro dos Transportes e Comunicações e
também por Francisco Pinto Balsemão. Investigador incansável, Augusto Cid é que
os conhecia. Tal como milhares de portugueses dei o "corpo ao
manifesto" por "Freitas do Amaral 86", pelo que me sinto traído
por Diogo Freitas do Amaral quando integrou o Governo de Sócrates e pelos
constantes elogios ao PS, a Sócrates, a António Costa e mesmo às "patas"
da Geringonça. Diogo Freitas do Amaral foi conivente com os PEC's I, II e III e
a bancarrota de 2011, na senda de Jorge Sampaio quando "apeou" Pedro
Santana Lopes para entregar o poder a Sócrates. Não sou carpideira para chorar
o que não sinto e por quem não sinto. Sentiria pena se fosse um jovem a partir.
Chegou a hora, tardia, de Diogo Freitas do Amaral. Que descanse em paz porque
só agora me deixa em paz.
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