A historiadora Maria de Fátima Bonifácio, escreveu anteontem um artigo no jornal Público
a que deu o titulo “Podemos? Não, não podemos”. E de que trata este escrito? De
uma análise positivista sobre determinados comportamentos sociais de dois
grupos (ou duas comunidades), instalados em grande número no país – a
comunidade africana e a cigana. Ou seja, não inventa nada; não diz nenhuma
aldrabice, diz apenas o que todos sabemos. Desde a peixeira da praça, passando
pelo taberneiro, acabando no Doutor!
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| A Senhora Marta Mucznik, uma das "estereotipadas" da turba |
Manuel Carvalho,
coloca-se assim, no lugar de Napoleão, o da “Quinta dos Animais”. Ou, melhor
dizendo, no do controlador-mor das grandes distopias do século XX: Nós
(1924), Admirável Mundo Novo (1930), Mil Novecentos e Oitenta e
Quatro (1948), ou Fahrenheit 451 (1953). Porque no artigo de Fátima Bonifácio não existe nenhuma deriva de racismo ou de xenofobia. Existe sim (embora com algumas imprecisões), verdade. A que todos conhecemos.É claro que Manuel Carvalho está rodeado no jornal por gente que defendeu aquele que defendeu o Gulag, bem denunciado por autores como Soljenítsin ou Pasternak.



É preciso gente de coragem, sem se deixar intimidar pelos «alvos lençóis da censura do pensamento único». E pelo que se diz acima, tenho de dar os parabéns a Fátima Bonifácio. Desde a minha infância que ciganos se sentaram à nossa mesa e lhe demos um tecto quando o precisaram. Trato os ciganos da nossa região como os demais cidadãos. Sobre os africanos choro os que foram assassinados por outros progressistas da cartilha de Leninie/Staline. Ou somos civilizados e tolerantes a defenderermos as ideias que julgamos SER AS MELHORES PARA TODOS ou a democracia será cada vez mais uma farsa.
ResponderEliminarCoitado dos pobres de espírito. Este vive em Vila Real .
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