segunda-feira, 8 de julho de 2019

Fátima Bonifácio sujeita a censura soviética.


A historiadora Maria de Fátima Bonifácio, escreveu anteontem um artigo no jornal Público a que deu o titulo “Podemos? Não, não podemos”. E de que trata este escrito? De uma análise positivista sobre determinados comportamentos sociais de dois grupos (ou duas comunidades), instalados em grande número no país – a comunidade africana e a cigana. Ou seja, não inventa nada; não diz nenhuma aldrabice, diz apenas o que todos sabemos. Desde a peixeira da praça, passando pelo taberneiro, acabando no Doutor!
A Senhora Marta Mucznik,
uma das "estereotipadas" da turba
A turba que agora domina o pensamento (como por exemplo o nepotismo) da nação, resolveu crucificá-la, como aquela que arrastou o corpo de Hipátia pelas ruas de Alexandria, na Antiguidade! O próprio director do jornal em causa, que nada sabe do sentido de liberdade dos seus ancestrais durienses, veio ontem publicar o édito. Depois de um emaranhado de baboseiras, conclui: ” Se há matéria na qual o PÚBLICO não pode deixar mensagens duvidosas aos seus leitores (e a todos os que o fazem diariamente), é sobre o lugar onde se encontra no combate ao racismo e à xenofobia”.
Image result for manuel carvalho públicoManuel Carvalho, coloca-se assim, no lugar de Napoleão, o da “Quinta dos Animais”. Ou, melhor dizendo, no do controlador-mor das grandes distopias do século XX: Nós (1924), Admirável Mundo Novo (1930), Mil Novecentos e Oitenta e Quatro (1948), ou Fahrenheit 451 (1953). Porque no artigo de Fátima Bonifácio não existe nenhuma deriva de racismo ou de xenofobia. Existe sim (embora com algumas imprecisões), verdade. A que todos conhecemos.

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É claro que Manuel Carvalho está rodeado no jornal por gente que defendeu aquele que defendeu o Gulag, bem denunciado por autores como Soljenítsin ou Pasternak.
Image result for natália correiaFátima Bonifácio é uma mulher livre, desassombrada. Como Natália Correia; adepta da grande tradição da imprensa livre americana. Ao contrário da actual imprensa portuguesa que parece sofrer de resquícios dos pasquins novecentistas, cuja voz do dono era a do cacique.

2 comentários:

  1. É preciso gente de coragem, sem se deixar intimidar pelos «alvos lençóis da censura do pensamento único». E pelo que se diz acima, tenho de dar os parabéns a Fátima Bonifácio. Desde a minha infância que ciganos se sentaram à nossa mesa e lhe demos um tecto quando o precisaram. Trato os ciganos da nossa região como os demais cidadãos. Sobre os africanos choro os que foram assassinados por outros progressistas da cartilha de Leninie/Staline. Ou somos civilizados e tolerantes a defenderermos as ideias que julgamos SER AS MELHORES PARA TODOS ou a democracia será cada vez mais uma farsa.

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  2. Coitado dos pobres de espírito. Este vive em Vila Real .

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