segunda-feira, 6 de maio de 2019

Vai-te lá lixar, ó Costa



Por: Costa Pereira Portugal, minha terra  

Foi mais uma das cenas bem montadas para enganar o pagode, que distraído se deixa levar. Mas só mesmo quem anda distraído ou alinha na mesma corrente. A ameaça de desfazer a “geringonça”, nunca me pareceu possível pois são todos muito bem dados e comem na mesma gamela. Claro que no PS há muito militante e simpatizante que são mais sociais democratas do que socialistas, mas nem dão por isso e votam PS.
 Como também no PSD e no CDS, acontece o mesmo. Em Portugal os eleitores votam por simpatia, ou melhor dito: por telepatia. Admiro-me é um Professor catedrático, na PR, se deixar levar na onda, por um seu ex-aluno, e sem respeito pelo resto da maralha colaborar na trama que atinge o resto dos portugueses que não vão na onda desta jangada. Diz o António Costa, que se a lei dos professores for aprovada “forçará o Governo a apresentar a sua demissão”, mas eu, pergunto: que te mandou a ti, ir para lá?  Estas são as condições em que a “Geringonça”, monta o seu estendal: Ora vejam:
“1 - A criação de um encargo adicional de pelo menos 340 milhões de euros entre este ano e o próximo, devido ao pagamento de retroativos relativos a 1 de janeiro de 2019”.
 2 – “A aplicação deste diploma ao ano de 2019 implicaria necessariamente um orçamento retificativo o que quebraria a regra da estabilidade e da boa gestão orçamental que tem sido cumprida, todos os anos, desde 2016”.
3 – “A necessária extensão deste diploma aos demais corpos especiais, por si só, implicaria um acréscimo da despesa certa e permanente em 800 milhões de euros por ano”.
4 – “A restrição desta solução aos professores e restantes corpos especiais, coloca em situação de desigualdade os demais funcionários públicos e, convém acrescentar, todos os portugueses que sofreram nos seus salários, nas suas pensões, no seu emprego e nos seus impostos, os efeitos da crise”
5 – “A acomodação no curto, médio e longo prazo dos encargos gerados por esta medida só seria possível com inevitáveis cortes no investimento e nos serviços públicos, ou com significativos aumentos de impostos”
Segundo António Costa, a aprovação em votação final global desta iniciativa constitui” uma rutura irreparável com o compromisso de equilíbrio entre a devolução de rendimentos e direitos com a consolidação das contas públicas e compromete a credibilidade internacional de Portugal”. Tempo feito e refeito, para dele tirar proveito. Vai-te lá lixar, ó Costa.

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