Ao cair do pano de todo este teatro montado pelas esquerdas unidas em volta da questão dos
professores, ontem, um jornalista de tv perguntou à chefe do Bloco qualquer
coisa sobre a questão. A laparota, sentada numa poltrona como uma rainha disse:
O assunto está resolvido. A maioria das pessoas já percebeu que a legislatura
vai até ao fim (como se isso estivesse em causa, ou fosse problema algum!), por
isso temos de trabalhar (trabalhar, diz a laparota).
Ainda ontem, num programa dos soviéticos da TSF (que deve ser
ouvido por 3 pessoas, ou 5 no máximo) estavam Carlos Carvalhas (antigo
secretário-geral comunista) e o trotskista Francisco Louçã, mandados pela
Catarina e pelo Jerónimo (no caso de Louçã, não. Ele é que define a estratégia,
a outra cumpre), para insistirem nas aldrabices da esquerda unida. Carvalhas disse que só
entende o apelo aos partidos de esquerda feito por Nogueira na véspera “pelo
desespero”. E acrescentou: “A certa altura, as pessoas agarram-se a qualquer
coisa”. O trotskista corroborou da mesma opinião e, a seguir, acompanharam o
sr. Costa nas aldrabices.
Se estes
cavalheiros, tivessem o nível de Mário Nogueira, a defender os direitos dos
seus colegas, coravam de vergonha. Mas não têm. Nem têm o nível nem a decência,
porque neste processo Mário Nogueira foi o individuo mais decente! Sendo da esquerda revolucionária, nesta questão não se bateu pelo fim último, mas por princípios e valores. "Coisas" que esses cavalheiros não conhecem. Mário Nogueira, nesta história, não seguiu Maquiavel, trilhou o caminho de Platão, Sófocles e Homero.
Ainda ontem, em
campanha no Alentejo, o estalinista Jerónimo de Sousa, disse que “houve uma apreensão [do secretário-geral da Fenprof], que se
compreende perfeitamente. Mas a grande questão é que não podemos enganar e iludir
os professores”, votando favoravelmente os critérios da direita “a troco
de uma mão cheia de nada”. E ainda teve a lata de terminar com isto: “Acho que,
mais cedo ou mais tarde, os professores vão assumir que fizemos bem”.
Este cavalheiro, à boa moda soviética, gente adepta de um sistema totalitário que mandou os seus melhores intelectuais para os campos de concentração na
Sibéria, para Kolimá, como Aleksandr Soljenítsin, ou Varlam Chalamov. Ou que torturou, perseguiu ou matou gente como Óssip Mandelstam, Ivan Chmeliov ou Anna Akhmátova, julga que os professores portugueses são analfabetos. Portou-se como
um idiota no processo, agora quer atirar as culpas para segundos.
Já hoje, noutro programa da TSF, David Justino, disse, e bem, que António
Costa mentiu. E mentiu porquê? Por uma razão muito simples. Costa, a mando de
Centeno (outro laparoto), mandou cá para fora um número – 800 milhões! Ora
segundo os números recentes da UTAO, esse número é de 400 milhões (mais coisa
menos coisa). Mais, se se concretizassem tês medidas que o próprio Mário
Nogueira propôs, como por exemplo, fasear o tempo de serviço (como se fez na
Madeira), reformas antecipadas ou redução de horários, esse número não atingia
os 200 milhões! Ou seja, a grande mentira das esquerdas
unidas (à boa maneira de Sócrates e acólitos – porque este é que é o fulcro
da questão) está em apresentar um número 4 vezes superior.
Que os professores não
sofram de ALZHEIMER agora em finais de Maio e depois em
Outubro. Porque o país está a viver uma grande farsa ( uma grande fraude) das esquerdas unidas.
OS CARRASCOS DOS PROFESSORES |
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