segunda-feira, 22 de abril de 2019

NOTRE DAME DE PARIS...NO SEU ESPLENDOR!


De: Acílio da Silva Estanqueiro Rocha

Perdi a conta ao nº de vezes que entrei nesta Catedral! Já em 1970, quando estudante, fui com 3 colegas meus nos meses de Julho e Agosto trabalhar numa fábrica de produtos de alimentação em Levallois (Nordeste de Paris), e lembro-me bem que, no 1º sábado livre, o primeiro monumento que visitei foi a Notre-Dame, e que me senti completamente envolvido com a profusão e profundidade de arte, logo ao chegar à porta de entrada; lembro-me que parei, estupefacto, esmagado pela arte na pedra, pois não havia nada que não estivesse minuciosamente trabalhado. Parecia não ser já pedra, mas uma - desculp-se-me a quase contradição - uma "matéria espiritualizada! Sei que aí voltei então algumas vezes mais... Uns anos mais tarde, quando preparava o doutoramento na Sorbonne, era o sítio onde ia mais vezes, após a Sorbonne (onde ia praticamente todos os dias), também ela um outro monumento magnificente. O seu interior (da catedral) era envolvente, e eu andava por todo o seu interior, vendo com esculturas extraordinárias, quadros impressionantes, vitrais maravilhosos. 
A luminosidade tomava conta de nós, e uma demora aí ajudava muito a pensar e a reflectir. A liturgia, essa era empolgante! Lembro-me também bem que procurava arranjar tempo para ir ao concerto de órgão do domingo ao fim da tarde, em que havia por norma um organista célebre convidado para tocar no grande órgão; e ia com alguma antecedência se queria ter lugar sentado, senão sentava-me no chão como tantos jovens, como eu era na altura! E o som do órgão a ressoar por todo aquele interior tão belo, fazia que não se sentia o tempo a passar, com tal experiência de transcendência!
Aí vão dois dossiers para recordar o que me parece que é inultrapassável!
Boa Páscoa,
Acílio

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