Em post recente escrevi
que me encontrava em terras de Leiria e do Marquês, e disse bem só que ao falar
de Pombal nada disse além da pastelaria DIOGO. Pois é, mas o fato na verdade
foi que D. Maria I após a morte do pai, o Rei D. José não teve dúvidas em degradar
para Pombal aquele marquesinho que fez das dele enquanto primeiro-ministro do
Reino de Portugal. E se fez muita coisa boa, também em tirania ganhou pontos a
todos os seus anteriores pares. Sobre este tema já escrevi algures e até
adaptei uns versos onde citava:
“Para quê tanta prosápia,
Tanta maldade,
senhor?!
Se no nascer e morrer,
Temos o mesmo
valor….”
Na mesma sequência vem o
relato: “Com a morte de D. José, a 24-2-1777, desaparece também toda a
influência e prestígio do Marquês. Ao trono sobe D. Maria I, que logo a
4-3-1777 aceita sem reservas a demissão do decadente estadista que é agora
desterrado para Pombal e ao mesmo tempo alvo de um processo e de longos
interrogatórios, que ao cabo de 4 anos (1781) lhe mantêm o desterro,
condenando-o a viver “fora da corte na distância de 2O léguas”. Sem o Poder,
nem a dedicação dos que com ele colaboraram, humilhado e desiludido, o Marquês
de Pombal, com 83 invernos vividos, sucumbe no meio da adversidade, a 8 de Maio
de 1782”.
A isto se sujeitam, como
temos visto, aqueles que no comando, ou morrem de morte natural, ou mais tarde
a justiça cuida deles, quando mais tarde outros assumirem as rédeas do poder.
Cá no íntimo até concordo, pois é uma forma de pôr os tiranos em sobreaviso,
assim como os mal-intencionados, que se julgam donos do mundo, quando sobem ao
poleiro da governação. E desta maneira fica explicada a razão do título que dei
ao post: Um passeio por terras de Leiria e do Marquês….
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