sábado, 16 de março de 2019

A Razão de ser Marquês.




Por: Costa Pereira Portugal, minha terra  

Em post recente escrevi que me encontrava em terras de Leiria e do Marquês, e disse bem só que ao falar de Pombal nada disse além da pastelaria DIOGO. Pois é, mas o fato na verdade foi que D. Maria I após a morte do pai, o Rei D. José não teve dúvidas em degradar para Pombal aquele marquesinho que fez das dele enquanto primeiro-ministro do Reino de Portugal. E se fez muita coisa boa, também em tirania ganhou pontos a todos os seus anteriores pares. Sobre este tema já escrevi algures e até adaptei uns versos onde citava:
“Para quê tanta prosápia,
 Tanta maldade, senhor?!
Se no nascer e morrer, 
 Temos o mesmo valor….”
Na mesma sequência vem o relato: “Com a morte de D. José, a 24-2-1777, desaparece também toda a influência e prestígio do Marquês. Ao trono sobe D. Maria I, que logo a 4-3-1777 aceita sem reservas a demissão do decadente estadista que é agora desterrado para Pombal e ao mesmo tempo alvo de um processo e de longos interrogatórios, que ao cabo de 4 anos (1781) lhe mantêm o desterro, condenando-o a viver “fora da corte na distância de 2O léguas”. Sem o Poder, nem a dedicação dos que com ele colaboraram, humilhado e desiludido, o Marquês de Pombal, com 83 invernos vividos, sucumbe no meio da adversidade, a 8 de Maio de 1782”.
A isto se sujeitam, como temos visto, aqueles que no comando, ou morrem de morte natural, ou mais tarde a justiça cuida deles, quando mais tarde outros assumirem as rédeas do poder. Cá no íntimo até concordo, pois é uma forma de pôr os tiranos em sobreaviso, assim como os mal-intencionados, que se julgam donos do mundo, quando sobem ao poleiro da governação. E desta maneira fica explicada a razão do título que dei ao post: Um passeio por terras de Leiria e do Marquês….

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