quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Portugal, país de dirigentes loucos?

(Diário do Minho)
Porque razão os responsáveis da CMB resolveram fazer a recarga asfáltica das principais avenidas, em fins de Janeiro, com chuva, interrompendo o trânsito o que deu origem a engarrafamentos monstros?
Porque razão os mesmos responsáveis, puseram “calceteiros”, à chuva a refazer os passeios e calçadas? Porque razão todos estes trabalhos não são feitos em Julho e/ou Agosto? Também na cidade de Viana do Castelo verifiquei “fenómenos” semelhantes.
Numa das aldeias vizinhas, para colocar cabos eléctricos ou trabalhos semelhantes, cavaram e furaram os pavimentos das ruas durante uns longo NOVE meses. Para isso colocaram na via luz vermelha alternando com luz verde, nos vários locais dos trabalhos, o que deu origem a grande atrasos na circulação.
Depois, os trabalhos dos cabos acabaram e a empresa executora deixou os pavimentos com buracos grandes que aumentaram com a chuva e destruíram os amortecedores de muitos carros e os ossos dos passageiros.
Claro que as empresas construtoras para ganharem os concursos não podem pôr operários a trabalharem mais de 8 horas por dia e só nos dias úteis, porque horas “extraordinárias” teriam de as pagar a preços triplos ou quíntuplos do preço normal.
Caso igual acontece com as obras de reparação e conservação de pequenas pontes e aquedutos de acesso às cidades ou de evacuação de águas pluviais. E sempre as “malditas” CMs a escolher os meses de inverno para realizar esses trabalhos.
E sempre as empresas construtoras a realizarem esses trabalhos em dias úteis e a horas normais, pelas razões já apontadas. Mas, ironicamente, num domingo de Janeiro, em Ponte do Lima vi uns calceteiros “especiais” a repararem a calçada na rua principal de acesso à igreja o que muito dificultava a ida dos fieis às missas.
Tal trabalho terá sido mandado executar pelo lado mais canhoto da “Geringonça”, fiel cumpridor do anticlericalismo decretado já em 1917 pelo trio de “deuses” que continua a “adorar”?.
Não há hoje em qualquer outra parte do planeta quem propale que “A Religião é o Ópio do Povo”.
Em Braga e, certamente, nas outras grandes cidades, os carros dos lixos, logo depois das 9h00, nos dias úteis, aparecem a fazer a recolha, o que aumenta, e muito, as complicações de trânsito. Não há a mínima consideração pelas necessidades das populações nem pelo prejuízos que lhes são causados.
Também no que diz respeito a demoras de trânsito nas várias rotundas dentro da cidade, cheias de semáforos, mostrei, com traçados em planta, durante vários anos que, com pequenos arranjos no terreno, grande parte dessas rotundas pode ficar sem semáforos, permitindo a entrada e saída contínuas de veículos sem qualquer risco.
Com isso os donos dos veículos e seus ocupantes poupariam muito dinheiro em tempo e combustível, contribuindo para a melhorias do ar dentro da cidade. Desisti, porque estive a “bradar no deserto”.
O que existe, e é triste; é esses canhotos, conseguirem dar aos habitantes todos os transtornos acima mencionados para “mobilizarem” muitos “trabalhadores” para as suas Majestosas Manifs dos fins de semana, reclamando sempre o mesmo ”Mais Dinheiros e Menos Horas”.
Os dinheiros também são indispensáveis para pagar aos grevistas das “milhentas” greves, que em conjunto com os seus mandantes comem à custa dos que trabalham no duro e não fazem greve.
No meio desta “barafunda” também os jornalistas “tropeçam” nas obras feitas a contra-senso, todos os dias, mas nada escrevem ou dizem. Porquê? (não respondam porque eu já sei…).
Eles só correm quando há catástrofes com mortos e/ou feridos, como no caso do autocarro que há uns meses, em Lisboa, foi “engolido” por um buraco no pavimento da estrada quando passava sobre um aqueduto de evacuação de águas pluviais. É que todos os autarcas andam sempre muito interessados em obras de “fachada”, e nada ligam às debilidades dos canos de esgoto, ainda que antigos e rotos, porque esses não se vêem….
Do lado do PCP os desmandos atingem o cúmulo quando na AR vota contra a posição de Portugal relativa aos crimes que lá estão a ser cometidos. Portugal, em consonância com a decisão da EU, decidiu reconhecer Juan Guaidó como Presidente da Venezuela. O J votou contra.!.
O actual cruel ditador desse País que, para manter vitalícia a sua crueldade destruiu as riquezas do seu País, roubou todos os haveres que os portugueses e lusodescendentes haviam granjeado com o seu suor, para os distribuir pelos seus sequazes.
Dos escombros, o novo czar da Rússia e de alguns dos seus satélites, em conluio com o Chinês que está a conseguir dominar todo o Mundo Económico, apoderam-se da Companhia Venezuelana de Petróleo, a troco de armarem e municiarem secretamente as polícias de choque do sanguinário ditador.
A UE já denunciou publicamente esse nojento negócio, mas resta saber se o cruel ditador cairá ou não, pois a decisão Europeia não mostra conteúdo militar nem mesmo a dos EUA.
Entretanto, a fome e a falta de medicamentos grassam na Venezuela e, ao que se sabe só as organizações cristãs estão a dar o apoio que podem. Recorde-se que o anterior ditador Hugo Chávez, promotor do dito socialismo do século XXI, nunca se revelou tão cruel para com os seus opositores.
Andou no Brasil a dar abraços a Dilma Roussef e Lula da Silva. E veio a Portugal dar abraços ao seu “Irmão” José Sócrates a quem prometeu que a Venezuela iria comprar dois grandes navios aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Encomendou os navios, mas não os pagou.
Por isso tiveram de ser adaptados para uso inter-ilhas nos Açores. E a hilariante oferta de microcomputadores Magalhães, que José Sócrates considerava revolucionário no ensino primário, lhe ofereceu para uso das crianças venezuelanas.

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