Por BARROSO da FONTE
Foi dia 17 de Maio
de 1967 que ocorreu o maior assalto bancário perpetrado por um grupo daquele
que viria a ser conhecido por LUAR, a partir de 19 de Junho seguinte, chefiado
por Palma Inácio. Desse movimento de assaltantes e além de Hermínio da Palma
Inácio, de 46 anos, faziam parte mais: Camilo Mortágua (34 anos), António
Barracosa (25) e Luís Benvindo (25). O golpe foi feito de dia, sem violência,
pelos quatro revolucionários que terão levado cerca de 50 mil contos que para a
época era muito dinheiro. Conseguiram, apesar das fronteiras pidescamente
vigiadas, chegar a Paris, dois dias depois. Esse roubo que corresponderia hoje,
no entender de Camilo Mortágua, a dez milhões de euros, era destinado «a
resolver um problema instransponível que era a falta de dinheiro para realizar
novas ações que contribuíssem para o derrube do regime.
O mesmo grupo já
nessa altura tinha levado a bom termo «o assalto ao paquete Santa Maria e ao
desvio de um avião para espalhar panfletos sobre Lisboa e o Alentejo».
Escolheram o Banco de Portugal porque seria aquele que maior quantidade de
dinheiro armazenava. E também seria mais sonante do que a CGD.
Camilo Mortágua,
pai das manas Mortágua, que com Catarina Martins, completam a geringonça
governamental, com que António Costa subiu e se aguenta no poder totalitário e
facilitador da corrupção, do crime e da vagabundagem generalizada, explica em
vídeo e em entrevistas, a maneira como agiram contra o Banco de Portugal.
Numa dessas entrevistas em que explica a
metodologia desse golpe, afirma que «sobraram sete a oito mil contos (2,4 a 2,7
milhões de euros), segundo a conversão da Pordata».
Diz-se nesse vídeo
que Camilo Mortágua, foi julgado e que apanhou vinte anos de prisão. Mas que
nunca lá entrou, sendo ainda vivo e, gozando o natural orgulho de ver as duas
filhas, no comando da geringonça nacional. Até quando, não se sabe. Mas
gostaram da experiência e preparam-se para continuar ao leme da maior borrasca,
que em nome da democracia, Portugal atravessa.
Só agora vai recomeçar a geringonça do
julgamento dos maiores salteadores da banca e do orçamento geral do Estado. Mas
estes assaltantes, embora se faça crer que são democratas e que lhes são
aplicados os deveres e os direitos como cidadãos comuns, tal não corresponde à
verdade.
Sócrates sempre
teve o privilégio de ocupar os programas televisivos, quando quis e no tom em
que quis, coisa que nenhum arguido usou, antes, durante e depois das
averiguações. Sabe-se que melhorou o seu
sistema de vida ao instalar-se numa vivenda de luxo na Ericeira, quando o
cidadão comum que para ali vai fazer praia, paga e não bufa. Sabe-se que
Armando Vara teve o privilégio de escolher a cadeia, para onde foi, direito de
que nenhum outro cidadão usufruiu que se saiba.
Soube-se, agora, pela oportuna denúncia de
Joana Amaral Dias que a «Caixa Geral de Depósitos deu crédito de 120 mil euros a Sócrates para um crédito
de consumo, quando Passos Coelho, em 2011, assumiu o encargo de reverter a
bancarrota em que «o dono disto tudo», mais a teia de Vara, de Carlos Santos
Ferreira, Faria de Oliveira e quantos se encontram a contas com a justiça, contribuíram
para vergonha e descalabro da economia
nacional.
O pandemónio
nacional que se comprova com a onda de greves de quase todas as classes
profissionais, com os reformados da função pública que não têm aumentos desde
2009, com negação de direitos aos enfermeiros, aos professores, aos
estivadores, aos juízes, como é possível, ao primeiro ministro, todos os dias,
desde a manhã à noite, impingir em todas as gazetas televisivas, radiofónicas e
jornalísticas que vivemos no mundo das maravilhas, quando o povo da rua sabe
que são puras mentiras políticas.
Vamos entrar na
fase em que as artistas da safadeza beneficiária dos roubos da Caixa, do BES,
do BPN e afins, vão ser chamadas a depor. Para já estão convocadas Bárbara Vara
e Sofia Fava, familiares dos maestros Sócrates e Vara. Já comentadores
nacionais garantiram que Sócrates, mesmo que apanhe cadeia efetiva, não
escolherá esse palco, antes de 2030. Já eu não estarei cá para saudar a
transparência democrática.
Uma coisa é
certa: a LUAR, de Palma Inácio e do Pai
das manas Mortágua, roubava para custear os encargos contraídos com as
ratoeiras ao Estado Novo. Os assaltantes de hoje roubam para a família, para as
amantes e para eles próprios.
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