terça-feira, 22 de janeiro de 2019

O buracão da CGD era conhecido de todos



A auditoria realizada à gestão da CGD revela que, entre 2000 e 2015, várias administrações aprovaram uma série de operações de risco elevado, que vieram a gerar perdas de quase 1.200 milhões de euros.

LISTA dos MAIORES
DEVEDORES
Caixa Geral de Depósitos (CGD) reconheceu perdas de quase 1.200 milhões de euros num conjunto de 46 financiamentos, concedidos entre 2000 e 2015, nos quais não foram cumpridas as normas de concessão de crédito. Ao longo destes anos, as sucessivas administrações do banco público ignoraram os pareceres dos órgãos competentes ou aprovaram operações que não apresentavam garantias suficientes, concretizando negócios que vieram a revelar-se de risco “considerado elevado ou grave”.
Isto é o que se pode ler na eco [https://eco.sapo.pt/2019/01/21/caixa-perdeu-1-200-milhoes]. Ao que parece, a coisa foi denunciada por Joana Amaral Dias no Domingo. Do que decorre do inquérito é que todos sabiam disto: políticos e banqueiros. E o povo suspeitava.
Sem delongas, o que se tem verificado desde 2005, é que os portugueses têm sido governados e manipulados por uma canalha reles que aos costumes nada dizem. Nem aos costumes, nem ao bem geral – ao bem comum! Continua, contudo, impune. E a defender o que sempre defendeu em entrevistas singulares. Continua a manipular os cidadãos, com a treta do crescimento económico para aqui, crescimento económico para ali.
É claro que do crescimento económico depende a melhoria das condições de vida dos cidadãos. Mas para isso, os patifes devem ser punidos, e só o podem ser se criarem leis justas – universais! É da lei justa que depende o crescimento económico, e não o contrário. Uma “lei” que possua várias interpretações, apenas favorece os canalhas. Uma lei deve ser transparente como a água, porque as palavras também o são.




No jornal de Negócios [https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/governo-pediu-a-cgd-para-adotar-medidas-com-base-na-auditoria-da-ey?ref=HP_DestaquesPrincipais] pode ler-se que os anos mais problemáticos foram os de 2007 a 2012.

1 comentário:

  1. ...E depois despedem o pessoal, e somos nós "que as pagamos" como sempre. Em hora de expediente mais usual há somente um funcionário ao balcão, que atende ao balcão, abre a porta, recebe reclamações de pessoas reformados que prendem as cadernetas no multibanco , desencrava a impressora e vai-nos dando , ainda , um sorriso de desculpas... -Quem se trama somos nós e ele , sempre quem trabalha.

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