Hoje, José Rodrigues
dos Santos abriu o telejornal com três noticias:
1 – A administração do
Hospital São João entregou pedido de renúncia ao Ministério da Saúde, porque as
cativações governamentais haviam degradado as condições de trabalho nessa
instituição;
2 – Após 24H de ser
anunciada a construção do aeroporto do Montijo, Costa veio agora desdizer o que
disse: não avança.
3 – Antigos ministros
da Educação discordam com o fim das propinas universitárias.
Cada um destes pontos
merece comentário modesto:
1 – Quanto a este
ponto, remetemos o leitor para afirmações de Santana Lopes que não foram
refutadas por Carlos César; podem ser ouvidas AQUI.
2 – Que razões teriam
levado António Costa a desdizer o que disse, em 24H? Apenas a simples razão de
que o País não tem onde cair morto. E não havendo um chavo, “não há pão para
malandros”. Acabem com a corrupção, e aí sim, talvez haja o pão tão almejado.
Uma coisa é certa, o
filme de Costa a anunciar esse aeroporto já o tínhamos visto há cerca de uma
década!
3- Que razões teriam
levado os poderes públicos a anunciar o fim das propinas nas Universidades? E
que razões teriam levado o Presidente da República a colar-se a essa decisão?
Este assunto é deveras
importante para ser deixado aos interesses dos demagogos. Tudo deve ser pago …
De acordo com as possibilidades de cada um. Acabar com as propinas é contribuir
para as desigualdades. Porque os que podem pagar continuam a ter mais oportunidades
do que os demais; os que não podem pagar. E a finalidade deve ser a igualdade
de oportunidades. Com esta medida, os mais pobres continuam proporcionalmente
desfavorecidos, porque não poupam nada. Os que podem pagar, pelo contrário, são
favorecidos pela medida, porque podem poupar o que não gastam na propina.
Na verdade, os que
podem pagar, devem pagar o que os mais necessitados não podem pagar (como
indicam os princípios sociais democratas). Esta é a situação mais justa.
Dirão alguns
opositores da medida que é populismo. Não é não senhor, é pior do que isso, é
uma medida ideológica – COMUNISTA!
Dirão os comunistas:
mas então porque é que os países nórdicos sociais democratas optam por este
modelo? Por uma razão muito simples. Os países têm as suas especificidades.
Nesses países a corrupção não corresponde a cerca de 7,9% do produto interno
bruto (PIB), como em Portugal. Na Holanda os euros perdidos anualmente para a
corrupção representam somente 0,76% do PIB; na Dinamarca e no Luxemburgo, corresponde
2%, no Reino Unido, a 2,3%, e na Finlândia, a 2,5%.
Da aldrabice e da corrupção no Sistema Educativo, trataremos brevemente.
Da aldrabice e da corrupção no Sistema Educativo, trataremos brevemente.
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