A crise na Venezuela, com os seus mais de três milhões
de refugiados é inadmissível neste século, como o são as da Ucrânia, do Iémen,
ou de Myamar. Mas não nos esqueçamos da tragédia Síria. Os números são
arrasadores. Numa guerra civil originada por manifestações contra o regime de
Bashar al-Assad (apoiado pela Rússia de Vladimir Putin), na cidade de Dera’a em 2011,
metade da sua população está deslocada (11 milhões). Acrescentem-se três
milhões que têm procurado refúgio no Líbano, na Jordânia, na Turquia e até no
conturbado Iraque. Na Primavera de 2015 o número de mortos atingiu os 200 mil,
e cidades como Alepo e Homs foram completamente arrasadas. Adivinha-se um novo
surto nesta tragédia. O Papa Francisco e António Guterres já nos advertiram para isso.
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