Por BARROSO da FONTE |
DECORREU EM VILAR DE PERDIZES ENTRE 9 E 12 DE JUNHO DE
1983
Desse I Congresso ficaram recortes de cerca de três
centenas de jornais e revistas nacionais e estrangeiras.
Sobre ele, a Delegação do Norte da Direção-Geral da
Comunicação Social elaborou, por essa altura, três volumes temáticos que distribuiu
às Bibliotecas mais representativas da região norte e também aos próprios
órgãos da imprensa.
Temos connosco o primeiro desses 3 volumes e, certamente,
outros investigadores, mais tarde munidos de equipamento informático,
conservarão material precioso que será útil a eventuais académicos que
pretendam elaborar estudos antropológicos, etnográficos e afins.
O Padre Fontes já, por várias vezes, me sensibilizou
para tal tarefa. Mas com esta idade seria estultícia excessiva. Endosso essa
incumbência a alguém que queira empreender tal feito, pois as 32 edições que
decorreram neste mesmo palco e, anualmente, no primeiro fim-de-semana de
Setembro de cada ano, mereciam ficar documentadas, sobretudo enquanto por cá ainda
se arrastam alguns daqueles que – como o pioneiro de tudo isto – estão vivos.
Não foi fácil a um Homem só, por maior empenho que
dedicou a esta vertente cultural, congregar meios e vontades para repetir, inovando.
Urge repensar o futuro do Congresso. Vilar de Perdizes, a Região de Barroso e,
sobretudo, os congressistas que tanta vida deram a tão louvável iniciativa.
Este Congresso, que se iniciou há 35 anos e que apenas
não se realizou em três dessas anuidades, não deve morrer, nem ser abandonado.
Como participante em todas as edições realizadas,
procurei reunir uma amostragem de recortes de órgãos de imprensa escrita, um
pouco daquilo que se escreveu em 1983. É uma ténue imagem. Mas no espólio das
restantes edições há muita matéria digna de registo.
B. F.
Vilar de Perdizes, 31 de Agosto de 2018
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